Torta de chocolate e café

torta de chocolate e café

Quando contei sobre os quitutes que apareceram na nossa mesa no natal, mencionei uma torta de chocolate, café e caramelo que comemos no almoço do dia 25. Foi a única sobremesa que fiz durante as festas, pois entre os aperitivos, entradas e pratos, nunca sobrava espaço no meu estômago pra sobremesa. Mas na categoria “sobremesa”, minhas tortas são até bem leves, pois gosto de fazer a massa quase sem doce nenhum e colocar uma camada fininha de recheio. E como a avó de Anne almoçaria conosco naquele dia, fazer uma sobremesa especial era importante pra mim.  Quando perguntaram se ela queria provar a minha torta vegana ela respondeu “Claro!”, mesmo depois do almoço pesado e de já ter engolido um pedaço de tronco de natal. Ela adorou a torta e perguntou, intrigadíssima, com é que eu conseguia fazer aquilo sem manteiga e sem creme. Eu adoro impressionar vovós…

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Perfeito pra acompanhar o café

bolo de melado e especiarias

Estou atualmente na França, visitando a família francesa, e como eles são onívoros super abertos e adoram meus quitutes vegetais, fiz várias delícias desde que cheguei aqui. Vou tentar postar algumas receitas nos próximos dias, mas pra não sacrificar muito o precioso (e curto) tempo de férias, vou tentar conter minha verborragia e ser breve.

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Mais receitas pra um churrasco vegano

Uvas assadas com alecrim e figos grelhados.

Como prometi no post de ontem, aqui vão mais receitas (inéditas) pra fazer no churrasco e deixar todo mundo com vontade de provar a sua comida. Essas são minhas receitas “pra churrasco” preferidas e gosto tanto que às vezes as preparo em casa, no forno. Tenho a sorte de ter um forno com a função “grill” (ele tem fogo embaixo e em cima), então asso minhas preparações e nos últimos minutos acendo o grill pra deixar a comida bem gratinada.

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Despedida

Eu adoro cozinhar, mas na lista de pratos que mais gosto de preparar, bolo está provavelmente em último lugar. Só faço bolo quando alguém pede e foi o que aconteceu hoje. Uma amiga vegana sugeriu que eu preparasse um bolo pra uma amiga onívora que vive fazendo piada do nosso regime vegetal. A vegana já não aguenta mais a chacota feita pela onívora e, como se isso não bastasse, ela incentiva os três filhos a zombar de comida vegana na frente dela. Como hoje é o aniversário de doze anos do filho mais velho da amiga onívora, a amiga vegana insistiu pra que eu fizesse um bolo ultra-maravilhoso-delicioso pra família onívora ver o quanto a comida vegetal é saborosa e deixar a gente em paz de uma vez por todas. Como a amiga onívora, e o marido, se empolgaram pra experimentar o meu bolo e que as intenções da amiga vegana eram nobres, aceitei fazer esse sacrifício terrível que é passar o dia inteiro mergulhada em chocolate (estou enjoadíssima até agora!).  Eu sei que muita gente adora isso, mas se eu tiver que escolher entre o melhor bolo de chocolate do mundo e um prato de sopa, escolho o prato de sopa sem pestanejar.

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A sobremesa da despedida

Pavê trufado de chocolate amargo e morango

Na minha última noite em Natal preparei uma sobremesa especial pra ser degustada no dia seguinte, antes de ir embora. Despedidas são sempre tristes e deixam um gosto ruim na boca, então eu quis amenizar isso oferecendo algo delicioso, e doce, pra minha família.

Quando estou com meus pais, irmãos, sobrinhos e afins gosto de preparar receitas que normalmente não faria se estivesse em casa, como sobremesas convencionais (nem eu nem a outra moradora daqui gostamos desse tipo de sobremesa). Claro que o meu “convencional” já é bem diferente, pois minhas sobremesas não usam nenhum produto de origem animal. Mas tirando esse detalhe, gosto de criar receitas parecidas com as que normalmente agradam o paladar da minha família natalense e isso significa muito chocolate e algumas alterações na maneira como cozinho no dia-a-dia (em casa não uso açúcar –nem branco, nem preto, nem verde- nem produtos industrializados).

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Encontro no Rio

Sorbet de melancia e banana

Cá estou no Rio desde sexta à noite. Confesso que subestimei essa cidade. Quando me recuperar de tanta beleza, escreverei mais sobre o assunto (preparem-se pra um guia vegano do Rio). Por enquanto vou continuar degustando as maravilhas locais, comestíveis ou não. O convite pro encontro aqui ainda está de pé. Quem quiser trocar figurinha, ou receitinha, comigo pode aparecer no restaurante Vegana Chácara em Botafogo (Rua Hans Staden, 30) quinta-feira (28/06) a partir das 13h. Ainda não comi nesse lugar, mas almocei no Vegan Vegan, que é do mesmo dono, e me encantei com a comida. Se o cardápio da Chácara for tão bom quanto, vale a pena passar por lá.

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Biscoitos de aveia, tahina e passas

Biscoitos de aveia, tahina e passas

Depois de mais de quatro anos de veganismo eu não sinto falta de (quase) nenhum produto de origem animal. Mas de vez em quando me sinto tentada a quebrar meu veganismo não por sentir desejo de comer algo não vegano, mas por pura preguiça. Explico. Por mais que eu adore cozinhar, às vezes gostaria de comer algo que não tenha sido preparado por mim. Isso me pouparia o trabalho, a limpeza da cozinha, a lavagem de louça…  Nesses momentos já me aconteceu de entrar em uma mercearia, ver um biscoito escocês ou um sorvete americano que eu adorava quando era onívora e sentir a tentação de comprá-los. Existem versões veganas desses itens por aqui, mas a qualidade é tão pobre, e a lista de produtos químicos tão longa, que nunca tenho vontade de comê-los. Geralmente saio correndo da mercearia pra não ter que escutar a briga do anjinho do ombro direito com o diabinho do ombro esquerdo. Felizmente assim que coloco os pés fora da mercearia me dou conta que o que me empurrava pra aquele biscoito não era a vontade de comê-lo (dificilmente algo industrializado, mesmo vegano, agrada o meu paladar), mas sim a preguiça de cozinhar.

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Duas semanas

Tartine de banana com tahina e canela

Durante meus anos de universitária em Paris eu levava uma vida tão corrida que ao escutar o despertador tocar de manhã eu só desejava uma coisa: mandar a faculdade e o trabalho sem graça pras cucuias, me mudar pra um sítio em algum lugar remoto e passar o resto dos meus dias criando galinhas. Essa vontade estranha de criar galinhas não durou muito, mas o sentimento de estar vivendo a vida errada e querer mudar radicalmente de vida me acompanhou durante bastante tempo. Continuar lendo “Duas semanas”

Um agrado coberto com chocolate

Passas cobertas de chocolate

Muito obrigada por todos os comentários que vocês deixaram no post sobre o meu trabalho no campo de refugiados de Aida. Gostaria de retribuir tanta gentileza, então pensei em fazer um agrado aos meus leitores. Um agrado coberto com chocolate.

Essa receita acabou de entrar na minha vida, mas tenho certeza que ela veio pra ficar. Em algumas lojas daqui é possível encontrar passas cobertas com chocolate (grãos de café torrado também), mas nunca dei atenção, pois o chocolate da cobertura é ao leite. Porém eu sei que passas com chocolate é uma combinação muito boa. Sempre que viajo preparo um saquinho com passas, amêndoas e avelãs e uns quadradinhos de chocolate amargo pra comer no caminho. A mistura, além de deliciosa, sacia minha vontade de comer uma coisinha doce, mas nutritiva, capaz de distrair meu estômago até a próxima refeição. Uma receita de passas cobertas com chocolate vista na internet semana passada era o que faltava pra me dar vontade de misturar os ingredientes do meu lanchinho de aeroporto e fazer uma versão melhorada das passas chocolatadas vendidas aqui. E agora não posso mais viver sem elas.

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Sobre rótulos e barrinhas de cereal

Barrinhas de passas, coco e limão

Acho que todo professor de Português deveria fazer análise de texto com embalagens. Ler a lista de ingredientes dos produtos alimentícios industrializados é algo absolutamente fascinante (e apavorante). Talvez os professores achem minha ideia estranha (“Só podia ter saído da cabeça de uma cozinheira formada em linguística!”), mas quando vejo pessoas comendo porcaria pensando estar comendo algo saudável fico com muita pena. Quando adquirimos o hábito de ler a lista de ingredientes dos alimentos que ingerimos ninguém mais consegue nos enganar.

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Vocês merecem abraços e sorvete

Sorvete de manga e coco

Feliz ano novo a todos os leitores do papacapim! 2011 foi um ano maravilhoso pra mim e vocês são responsáveis por isso. Esse blog, que começou tão timidozinho, recebeu quase 120 mil visitas nesse ano que passou, enchendo a mãe de orgulho. Muito obrigada pela presença, pelos comentários e pelos e-mails. Eu gostaria de abraçar e cozinhar pra cada um de vocês. Vocês são fantásticos! Mas vamos voltar a falar de comida antes que eu me emocione demais.

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Menu de natal 4, parte 3

Pavê de morango com ganache de chocolate

Essa receita era o tema do vídeo que fizemos em Bruxelas em agosto, e que eu deveria ter publicado aqui no blog meses atrás. Acontece que durante a edição percebemos que tinha um problema com o som e o vídeo foi parar na lixeira. Mas a receita era boa demais pra acompanhá-lo e felizmente eu tinha feito algumas fotos do pavê no dia da filmagem. Desde então guardo essa delícia no meu baú de receitas, esperando um momento especial pra publicá-la. Esse momento acaba de chegar.

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Entre 13 e 30

No mês de novembro também aconteceu isso: eu fiz 30 anos. Foi especial comemorar a data com a família em Natal, pois faz 10 anos que me mudei pro exterior e sempre passava meu aniversário longe deles. Curiosamente, nesse dia eu só pensava na minha sobrinha de 13 anos. Ela tem exatamente a idade que eu tinha quando decidi que um dia moraria em outro país e me lembra muito a adolescente que eu era. Quando eu tinha essa idade, provavelmente pensava que aos 30 tínhamos resposta pra todos os enigmas do universo e sinto que minha sobrinha me olha como se eu fosse proprietária de uma certa sabedoria. Tentei fazer uma lista das coisas que queria que ela soubesse, mas tive medo de decepcioná-la expondo justamente… minha falta de sabedoria. Acho, no entanto, que aprendi umas coisinhas entre 13 e 30, mas isso tem mais a ver com minha própria trajetória. Por isso, ao invés de conselhos pra minha sobrinha, fiz a lista dos conselhos que daria pro meu eu de 13 anos, se pudesse voltar a 1994 e ter um papo comigo mesma:

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Eu achei que deveria

Pudim de aveia, banana e chocolate

Faz mais de dois meses que não publiquei nenhuma receita de sobremesa e se você é novo por aqui deve estar achando que doces não fazem parte da minha dieta. Leitor(a), você achou certo: as sobremesas tradicionais não me seduzem e eu não como açúcar (estou me referindo ao pó branco) nunca, nem amarrada, nem pra ganhar dinheiro. Mas não se engane, eu gosto de degustar uma coisinha doce aqui e acolá. No entanto, entre junho e setembro (o verão aqui) a feira fica carregada de uvas deliciosas, mangas suculentas, pêssegos e figos perfumados e tantas outras frutas saborosas que esqueço completamente dos bolos, pudins, sorvetes e afins. E vou confessar uma coisa. Quando eu mordo um pêssego maduro (que amadureceu no pé) e aquele sabor inebriante invade minha boca e narinas penso: “Nenhuma sobremesa é nem nunca será tão perfeita” e aí perco a vontade de criar receitas doces. Juro. Podem me chamar de xiita.

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Abençoados italianos

Sorbet intenso de chocolate

Dois anos atrás eu e Anne alugamos uma casinha num vilarejo da Toscana e passamos férias deliciosas (as mais deliciosas da minha vida, literalmente). Eu já tinha visitado a Itália duas vezes, mas minhas viagens tinham se limitado às grandes cidades. Foi a primeira vez que pude explorar as paisagens do interior, as cidadezinhas pitorescas e os famosos campos de girassol dessa que muitos consideram como a região mais bonita da Itália. Também foi a primeira vez que visitei o país depois de ter me tornado vegana. Lembro, sem orgulho nenhum, de ter comido linguiça seca de javali e muita pizza com anchova nas minhas passagens anteriores e estava ansiosa pra descobrir o que os menus tinham a me oferecer em matéria de pratos vegetais.

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Desculpem o entusiasmo

Crumble cru de pêssegos

Nos últimos dias a feira foi invadida por pêssegos e (ô glória!) esse ano eles estão mais saborosos do que nunca. Tomei então a decisão de me empanturrar de pêssegos até a estação acabar. Pêssego pra mim é uma das coisas mais sublimes que a natureza criou: suculento, refrescante e intensamente perfumado, quase inebriante. Alguns podem dizer que o sabor do pêssego é meio fraquinho se comparado com outras frutas, mas eu respondo que ele é simplesmente delicado. Um bom pêssego, amadurecido no pé, é um poema.

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Intenso, cremoso, delicioso…e saudável!?

Gelato de chocolate

Aqui no blog eu prefiro publicar receitas simples, que usam ingredientes facilmente encontrados, por isso hesitei bastante antes de dividir a receita de hoje.  Mas esse gelato criado acidentalmente é tão gostoso que seria um crime guardá-lo só pra mim.

Uma noite eu queria uma sobremesa gelada. Decidi pegar meu liquidificador e ir misturando um pouco disso, um pouco daquilo… Coloquei tudo no congelador e esperei a mistura congelar parcialmente. Eu tinha feito uma porção bem pequena e meia hora depois minha sobremesa estava pronta. Provei e pensei: “Tem potencial”. Então fui adaptando a receita, juntando outros ingredientes e, três tentativas depois (tenho que agradecer minhas cobaias pelas dicas), nasceu um gelato de chocolate vegano que deixaria minha nona italiana orgulhosa, caso eu tivesse uma. A textura é perfeita: densa e ultra cremosa, como todo bom gelato. O curioso é que embora tenha uma quantidade significativa de banana, o que predomina é um sabor de chocolate ao leite, que lembra um certo picolé famoso que eu adorava quando criança (ainda existe “chica bon”?).

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Choco extravagância

Trufas de bolo (com avelãs e whisky)

Se alguém achar um nome melhor pra essa receita, eu aceito sugestões. Essas são as trufas de bolo que fiz pra comemorar o aniversário da minha irmã (e que ela não pode comer, mas o que vale é a intenção). A receita é minha mas o conceito não. Eu acompanho vários blogs de culinária americanos e vi que lá pelos States está na moda fazer cake balls e cake pops (as tais das cake balls espetadas em palitos de pirulito). A idéia de fazer um bolo, esfarelá-lo, misturar com cobertura, fazer bolinhas e cobri-las com chocolate me pareceu brilhante. Eu gosto de bolos super úmidos e com bastante cobertura, então por que não misturar logo os dois juntos? Quando comecei a procurar uma receita de bolo de aniversário pra minha irmão lembrei das cake balls. Minha irmã faz parte daquele (imenso) grupo de pessoas que só gosta de sobremesa se tiver muito, muito chocolate. Aviso: estômagos sensíveis a chocolate, essa receita não é pra vocês!

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Altos e baixos (e cupcakes de chocolate com laranja)

Eu gostaria de estar no lugar desse gatinho agora. Colo, carinho e zero preocupação é tudo que preciso! A semana super ultra ocupada deveria terminar hoje à tarde, mas houve mudanças de planos e vou cozinhar pra minha vizinha até amanhã. Já não aguento mais a dor nas costas e, por causa da fadiga, fiz um monte de besteira (como quebrar alguns copos e a forma de cerâmica importada que uso pra fazer pão). A “cerise sur le gâteau”, como dizem os franceses, foi ter ficado sem gás ontem à noite, enquanto preparava o jantar e assava um pão e um bolo. Liguei pro senhor que vende gás e ele avisou que estava faltando gás na cidade. Aí eu sentei no chão e chorei. Depois me lembrei que tinha que alimentar a vizinha então me levantei e fui até a casa dela (que é colada à minha) perguntar se ela não queria jantar conosco no restaurante ao lado. Felizmente a vizinha ainda tinha um resto do almoço na geladeira e disse pra eu não me preocupar que o seu jantar estava garantido. Eu e Anne nos contentamos com um pedaço de pão, que terminei de assar no nosso micro forno elétrico, e uma salada de tomate e mangericão. Hoje de manhã liguei pro senhor do gás de novo e (desespero!) ainda estava faltando gás. A necessidade sendo mãe da criatividade, preparei o almoço e o jantar no microondas. Tem um microondas aqui em casa mas nunca, nunca uso. Podem me chamar de louca, mas essa história de aquecimento por agitação de moléculas me parece muito suspeita. Eu quero as moléculas da minha comida no lugar certo, ninguém venha bagunçar com elas! Por essa razão não uso esse treco. E também porque acho que a textura de algumas comidas esquentadas no microondas fica horrível. Mas hoje o agitador de moléculas quebrou um galhão! Cozinhei macarrão, quinoa, molho de “queijo”, brócolis e o bolo (que comecei a assar ontem) no danado e, pra minha grande surpresa, deu tudo certo. Acho que depois de hoje eu devia parar de falar mal do bichinho…

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Minha rispidez, um bolo e uma entrevista

Bolo de coco e cenoura

Minha irmã caçula me deu uma bronca por causa do post sobre o pavê de banana. Ela disse que eu fui muito ríspida com meus leitores. Desde então me sinto culpada. Essa irmã tem o dom de me fazer sentir culpada, mas na maior parte do tempo isso é uma coisa boa. Ela me faz refletir sobre meus atos e palavras, o que me ajuda a evoluir e a me tornar uma pessoa melhor. O problema é que ela também é… ríspida. Parece que a rispidez é algo que todos nós herdamos na  família.

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