Outro mês chegou ao fim, o que significa que é tempo de analisar em detalhes mais um ponto do Guia Papacapim de Alimentação Saudável. Hoje a dica é:
Não coma trigo em todas as refeições
Continuar lendo “Não coma trigo em todas as refeições”Outro mês chegou ao fim, o que significa que é tempo de analisar em detalhes mais um ponto do Guia Papacapim de Alimentação Saudável. Hoje a dica é:
Não coma trigo em todas as refeições
Continuar lendo “Não coma trigo em todas as refeições”Ano passado fiz o Guia vegano Natal, onde reuni alguns restaurantes (vegs ou com opções vegs) e lojas de comida na cidade do sol. Durante as férias desse ano descobri novos endereços bacanas pra nós veganos/vegetarianos e interessados em ingredientes e pratos vegetais saborosos em geral. As descobertas desse ano foram: um restaurante vegetariano, mas que é quase todo vegano, uma pizzaria com ótimas opções pro pessoal veg e uma loja que vende as melhores oleaginosas e frutas secas da cidade! (Assim que cheguei ao Brasil a lente da minha câmera fotográfica quebrou e passei a usar a da minha irmã, que tem uma qualidade muito inferior. Isso explica porque as fotos não estão tão boas.)
Praia é, pra mim, o lugar mais difícil de ser vegano. Já repararam que restaurantes e barracas na praia só servem peixes, frutos do mar e outros produtos de origem animal? Se tiver macaxeira frita e feijão verde (as únicas opções veganas que esse tipo de estabelecimento serve aqui no Nordeste, além, claro, de batata frita e salada de alface com tomate) considere que é o seu dia de sorte! Por isso fiquei extremamente feliz quando uma leitora sugeriu o restaurante vegetariano/vegano La Verde Vida, em Pirangi. A praia fica a poucos quilômetros de Natal e é passagem obrigatória pras praias mais badaladas do Litoral Sul. Infelizmente chegamos tarde e já não tinha tantas opções, mas apesar disso me deparei com uma variedade boa de pratos, todos saborosos e muitos extremamente criativos. Bife de caju, torta salgada de jaca verde, ensopado de mamão verde e a famosa lasanha de jaca (único prato que não era vegano no dia) são alguns exemplos. O arroz da terra e o feijão estavam suculentos e ainda pude degustar três sobremesas veganas! Tudo regado com um chazinho de gengibre e maracujá de lamber os beiços. Junta-se a isso a atmosfera relaxada do lugar, os preços acessíveis e a simpatia sem tamanho de Gladis, a dona da casa, e o resultado é um restaurante que realmente vale a pena visitar (e voltar sempre que possível).
Vai lá: Restaurante La Verde Vida Av. São Sebastião, 241, praia de Pirangi do Norte (estacione perto do hospital, na rua paralela). Aberto para almoço aos sábados e domingos (chegue cedo!). Contato: 8873-3063 e 9150-8180.
Ano passado descobri uma pizzaria tradicional italiana em Ponta Negra e fiquei feliz da vida em poder degustar pizzas de qualidade. Esse ano, graças à minha irmã e ao meu sobrinho, visitei a pizzaria Rossopomodoro, também em Ponta Negra, e me encantei. A massa tradicional italiana, fininha, saborosa e ligeiramente crocante, é do jeitinho que eu gosto. E no longo cardápio, não faltam opções pros veganos. Na verdade só tem uma pizza vegana ( se não me engano se chama ‘marinara’ e tem molho de tomate, orégano e acho que nada mais), porém tem algumas opções vegetarianas e é só pedi-las sem queijo. Não só eles não fazem cara feia quando você pede pra fazer sua pizza sem queijo, como também é possível acrescentar ingredientes como tomate seco, rúcula, alcaparras e alcachofas. Minha preferida (a da foto acima) tem tomate seco e rúcula e sempre pedia pra acrescentar alcaparras. Como vocês podem ver, eles são generosos com os ingredientes. Eles também servem um molhinho estilo pesto que é vegano (só tem manjericão, alho e azeite), então sempre comia minhas pizzas lambuzadas com ele. E pra tudo ficar ainda melhor, os preços são camaradas.
Vai lá: Pizzaria Rossopomodoro Av. Praia de Búzios, 9055, Ponta Negra. Contato: 3219-0347. Fechado nas quartas-feiras.
O bairro do Alecrim continua sendo um ótimo lugar pra comprar cereais, leguminosas e oleaginosas com qualidade e preços bons. Mas esse ano minha irmã me levou pra loja Lucena, que é um verdadeiro paraíso pros amadores de castanhas e frutas secas. Encontrei as melhores (e maiores) castanhas do Pará que já comi, vários tipos de castanha de caju (uma especialidade do nosso estado), oleaginosas mais exóticas e todo tipo de fruta seca imaginável (morango, caju, banana, blueberry, cranberry, abacaxi…) e semente de chia pelo melhor preço da cidade (70 reais o quilo. Pode até parecer muito, mas nos supermercados da cidade o quilo sai por volta de 120 reais). Essa loja também vende cachaças envelhecidas, quinoa, amaranto, óleo de linhaça e outros produtos especiais, mas o que mais gostei lá foram as oleaginosas e frutas desidratadas. E os preços? Ainda mais em conta do que no Alecrim! Essa loja com certeza se tornou um dos meus endereços preferidos na cidade.
Vai lá: Produtos Lucena Rua Agnaldo Gurgel Júnior, 10, Candelária (perto do encontro das avenidas Integração com a Salgado Filho). Contato: 3207-8079. Vejam o site deles aqui.
Gostaria de ter visitado mais lugares e de ter organizado algum evento com os leitores de Natal (Marcela e Giselle, fiquei em dívida com vocês, perdão). Achei que dessa vez, por ficar dois meses inteiros lá, encontraria tempo pra fazer tudo, mas… Na minha lista pro ano que vem tem o restaurante A Casa, em Potilândia. É vegano, é barato e quem comeu por lá gostou. Chegue cedo, pois esse lugar pequeno é bem popular, então a comida acaba rápido (tentei ir depois das 12.30 e já não tinha mais nada). E, claro, pretendo encontrar os leitores papa-jerimuns. Talvez se eu começar a planejar agora, o evento (enfim!) aconteça.
Na palestra sobre veganismo que fiz em Recife me perguntaram de onde vinha minha inspiração pra criar receitas. Foi difícil responder essa pergunta, pois quando a gente vive mergulhada no processo de criação (e, acreditem, eu penso em comida na cama e até sonho com receitas enquanto durmo), parece que as ideias brotam por todos os lados. De onde vem a inspiração? Às vezes de um artigo sobre um determinado ingrediente que li em alguma revista, às vezes do menu de um restaurante (adoro ler menus de restaurantes bacanas, sempre encontro combinações nas quais não tinha pensando ainda), às vezes de algo que comi na casa de um amigo ou parente…
Continuar lendo “Sobre inspiração”Acabo de chegar à França, meu lar temporário durante o próximo mês. Houve um tempo em que eu me sentia em casa nesse país. Mais ainda nessa nessa época do ano, quando eu voltava das férias no Brasil e me preparava pra começar mais um ano letivo em Paris, enquanto curtia os últimos dias do verão. Senti uma espécie de déjà vu ao pisar aqui, mas embora os aromas, as cores e os sabores ainda me sejam familiares, me sinto uma estranha nesse lugar. Mas o lado bom de me sentir como uma turista é que aproveito melhor as delícias que a França tem pra oferecer.
Continuar lendo “Degustando”Lembram da euforia do omelete vegano? Quando publiquei essa r.eceita aqui no blog expliquei que há tempos namorava com receitas à base de farinha de grão de bico, mas que não era fácil encontrar esse ingrediente tão popular da culinária indiana. Pouco tempo depois uma pessoa muito simpática me escreveu dizendo que produzia farinha de grão de bico aqui no Brasil. Como na época eu estava fora do país não pude experimentar o produto, mas pouco depois de ter chegado aqui de férias recebi um pacote de presente.
Continuar lendo “Mini frittata de couve-flor”No meio de uma semana intensa (compromissos com a saúde, preparação de uma palestra e oficinas, mais a angústia de ter começado a contagem regressiva pra deixar o país), passei por aqui pra dividir a r.eceita do meu novo smoothie preferido.
Continuar lendo “Smoothie tropical”Eu sou uma grande fã da alimentação crudívora. Ter descoberto esse tipo de culinária estimulou minha criatividade gastronômica e revolucionou a maneira como preparo sobremesas. Sem querer entrar na questão da suposta superioridade nutritiva desse tipo de culinária versus culinária onde os alimentos são cozinhados, incluir vegetais crus na nossa alimentação diária traz inúmeros benefícios pra saúde. E uma das maneiras mais simples de incluir vegetais crus na nossa alimentação é através de saladas. O que nos leva à dica desse mês do Guia Papacapim de Alimentação Saudável:
Continuar lendo “Coma uma salada crua por dia”Como nunca pensei nisso antes? Comi tapioca durante 31 anos e nunca tinha me passado pela cabeça que poderia deixar esse alimento tão popular aqui no Nordeste mais gostoso e nutritivo. Adoro tapioca, mas convenhamos: esse prato à base de goma (amido ou fécula) de mandioca é um carboidrato simples e não tem quase nada de fibra, proteína ou minerais.
Continuar lendo “Tapioca três grãos”No início do mês estive em Recife pra participar do Cultura Veg, organizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira de Recife, e dar uma oficina de culinária. Os dois eventos foram ótimos e tive a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns leitores do Papacapim e amigos virtuais. Como o único contato que tenho com meus leitores é através do blog, é sempre um prazer imenso poder conversar frente à frente com as pessoas e descobrir o que elas acham do Papacapim. Aqui estão algumas fotos da palestra, e do delicioso lanche vegano que foi servido depois, e da oficina, realizada na escola gastronômica La Luna. Fotos de Régia Sofia de Azevedo e Camila Apolonio (as duas últimas).
Uma das razões que me levaram a escrever esse post foi ter percebido que muitas pessoas se interessam em saber como nós, veganos, nos tornamos herbívoros. Como gostaria de usar esse espaço pra compartilhar histórias, experiências e inspirar quem passa por aqui, decidi juntar uma coisa com a outra e pedir a alguns dos meus amigos pra contar aqui no blog como o veganismo entrou na vida deles.
Continuar lendo ““Me tornar vegana foi uma maneira de me tornar politizada””Pra quem perdeu o anúncio que deixei na página Facebook do Papacapim, vou repetir por aqui. Nessa sexta, dia 5 de julho, eu vou animar a nona edição do Cultura Veg, organizado pelo grupo Recife da Sociedade Vegetariana Brasileira. O tema, fiel ao estilo do blog, será ‘Desmistificando a culinária vegetal’ e eu compartilharei minha experiência com o veganismo e darei dicas de como ser um herbívoro feliz. Mais informações sobre o evento aqui.
Continuar lendo “Evento em Recife”Manifestação em Natal dia 29. Pela primeira vez na vida fui manifestar com a família.
Continuar lendo “Na rua”Razões pra incluir o café da manhã na sua rotina não faltam. Quando você começa o dia de barriga vazia o seu corpo recebe a seguinte mensagem: “Está faltando comida por aqui e é melhor economizar as reservas”. Resultado: com o tempo o seu metabolismo fica mais lento e será mais difícil manter um peso saudável (ou perder peso, se esse é o seu objetivo). Outro problema é que você vai ficar faminto dali a algumas horas e fará escolhas alimentares mais pobres durante o resto do dia. E se você saiu de casa de estômago vazio, o nível de glicose no seu sangue estará baixo (lembre que você passou muitas horas em jejum enquanto dormia) e você ficará mais irritado, cansado e será mais difícil se concentrar e tomar decisões. Ou seja, o seu rendimento no trabalho/estudo diminuirá.
Continuar lendo “Transforme o seu café da manhã”Estou escrevendo essas linhas em terras tupiniquins. Ainda estou me recuperando do cansaço das últimas semanas e dos dois longos dias de viagem, mas essa semana pretendo voltar a postar mais regularmente por aqui. Não vejo a hora de voltar a dividir receitas com vocês e contar algumas novidades que me deixaram muito feliz. Por hora, leitores de Natal, espero esbarrar em alguns de vocês por aí.
Deixo Belém (Palestina) essa semana e a mudança está me mantendo afastada do blog. Nem internet em casa tenho mais e estou agora aproveitando a conexão de um restaurante aqui do bairro porque eu precisava limpar a teia de aranha desse blog e dar sinal de vida. Queridos leitores, eu estou bem, com saúde (apesar de ter perdido alguns preciosos quilos durante o último mês) e garanto que voltarei a postar regularmente assim que puder.
Continuar lendo “Sinal de vida”Estão vendo a panelinha no meio da foto acima? Sabem o que tem dentro? Fondue de ‘queijo’ vegano. Imagino que o queixo de alguns veganos, principalmente os que fazem parte da turma dos ex-adoradores de queijo (como eu), se deslocaram alguns centímetros abaixo. Foi o que aconteceu com o meu, meses atrás, quando descobri essa receita.
Continuar lendo “Fondue de queijo vegano”As últimas receitas que postei aqui tinham feijão e lentilha no papel principal e a razão é simples. A dica do Guia Papacapim de Alimentação Saudável desse mês é:
Faça do feijão uma presença obrigatória na sua alimentação diária.
Quando falo de ‘feijão’ me refiro na verdade ao grupo de leguminosas: feijões (de todas as cores), lentilhas (idem), ervilha, grão de bico e soja. Esse grupo de alimentos tão modestos deveria fazer parte do seu cardápio diário por várias razões.
Continuar lendo “Faça do feijão uma presença obrigatória na sua alimentação diária”Esse será um post relâmpago, pois ando correndo de um compromisso pra outro e tenho exatos 23 minutos pra escrever esse texto, comer, tomar banho e sair novamente.
Na categoria de comida vegana, barata, simples e capaz de satisfazer os apetites mais vorazes tem essa massa com feijão e tomate. Tempos atrás descobri que na Itália o pessoal gosta de servir macarrão com feijão e embora eu tenha achado a ideia estranha no início, resolvi experimentar, fazendo minha própria versão do clássico italiano, e adorei o resultado. Certo, não é exatamente uma receita sofisticada, daquelas que a gente faz pra impressionar futuros sogros, mas ela quebra um tremendo galho quando você precisa de algo gostoso pra reconfortar o estômago.
Continuar lendo “Pra acalmar grandes apetites”O meu primeiro sobrinho chegou quando eu tinha oito anos. Lembro de ter contado, toda feliz, a novidade na minha escola: eu já era tia. Mas aos oito anos eu estava mais interessada em… Não lembro exatamente o que me interessava quando eu tinha oito anos, mas sobrinhos com certeza não faziam parte da lista. Só quando me tornei tia pela segunda vez, dois anos depois, percebi o significado daquilo.
Continuar lendo “Lenita”Café da manhã é provavelmente a minha refeição preferida. Primeiro porque faço parte do grupo dos que acordam com o estômago roncando. Segundo porque comida de café da manhã é extremamente variada (já perceberam como o que se come pela manhã varia radicalmente de um país pra outro?). Só tem uma refeição ainda melhor do que essa: brunch. A ideia de juntar o café da manhã com o almoço (o nome vem da junção de breakfast com lunch) é pra mim genial. As opções de pratos aumentam ainda mais e, como brunchs acontecem no final da manhã, minha fome está ainda maior e o prazer de comer se intensifica.
Continuar lendo “Como fazer um brunch vegano”