Como se sentir saciada com uma alimentação 100% vegetal

Você se tornou veg(etari)ana e desde que fez a transição de regime passou a ter fome o tempo todo?  Você gostaria de comer mais refeições veganas/vegetarianas, mas tem a impressão que só proteína animal consegue saciar a sua fome? Quando você come um prato vegetariano/vegano seu estômago começa a roncar pouco tempo depois? Escutei essas reclamações inúmeras vezes, então resolvi (enfim! enfim!) escrever sobre o assunto. Leitoras famintas, seus problemas estão prestes a acabar.

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Como fazer um brunch vegano

Café da manhã é provavelmente a minha refeição preferida. Primeiro porque faço parte do grupo dos que acordam com o estômago roncando. Segundo porque comida de café da manhã é extremamente variada (já perceberam como o que se come pela manhã varia radicalmente de um país pra outro?). Só tem uma refeição ainda melhor do que essa: brunch. A ideia de juntar o café da manhã com o almoço (o nome vem da junção de breakfast com lunch) é pra mim genial. As opções de pratos aumentam ainda mais e, como brunchs acontecem no final da manhã, minha fome está ainda maior e o prazer de comer se intensifica.

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É certo estender o veganismo ao seu animal de companhia?

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Se você leu o título desse post e pensou: “Que absurdo!” eu peço que, por favor, não julgue tão rápido e continue lendo pra entender melhor esse assunto espinhoso, mesmo entre veganos, mas que deveria interessar a todos, vegs e onívoros.

Veganos, e boa parte dos vegetarianos, decidiram parar de se alimentar com a carne de animais por razões éticas, então quando eles adotam um cachorro ou um gato aparece essa dúvida: é certo alimentar o meu companheiro de quatro patas com a carne de outros animais se eu acho que comer animais é imoral? Vez ou outra meus gatos aparecem por aqui e nos últimos meses alguns leitores me perguntaram sobre a alimentação deles.  Senti que era necessário abordar essa questão no blog.

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Natal vegano com a família onívora

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Natal e outras grandes celebrações em família podem ser um pesadelo pra nós, veganos e vegetarianos. Exatamente um ano atrás eu escrevi esse post com a esperança de ajudar os leitores vegs a sobreviver em uma família onívora, mas hoje eu gostaria de dar algumas dicas específicas pra essa época do ano, quando nos reunimos com família e amigos com mais frequência e a comida ganha um papel ainda mais importante.

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Vegano no churrasco: guia de sobrevivência

Churrasco nunca foi a minha praia, mesmo na minha época pré-vegana. Eu detestava tudo nesse tipo de evento (ambiente, música, fumaça), então quando me tornei vegana nunca mais voltei a pensar no assunto. Porém nos últimos dois anos participei de alguns churrascos feitos por amigos estrangeiros morando aqui em Belém e fiquei menos churrascofóbica. Por razões éticas ainda prefiro não frequentar churrascos, principalmente os do tipo “três quilos de carne por pessoa, farofa e vinagrete”, que é a norma no Brasil. Mas meus amigos europeus não cresceram com a cultura do “quanto mais carne melhor” e não atribuem à carne a mesma importância (nem status social) que os brasileiros, tornando a experiência bem mais agradável pra mim (o fato desses churrascos parecerem mais com almoços/jantares ao ar livre, sem música, contribuiu bastante, claro). Eles sempre respeitaram meu veganismo, sempre preparam vários pratos vegetais pra todos (os acompanhamentos vegetais são tão importantes quanto a carne pra eles) e a quantidade de carne consumida é muito mais modesta do que no Brasil, além de ter sempre uma grelha exclusiva pros vegetais (que, como disse, são apreciados por todos).

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É mais caro ser veg(etari)ano?

Harira, sopa marroquina de lentilha e grão de bico.

Algumas semanas depois de ter começado o blog escrevi pra minha querida amiga Potyra pedindo pra ela ler a seção “Tire suas dúvidas” e me dizer o que tinha achado. Potyra é uma das pessoas mais inteligentes e perspicazes que conheço e por não ser exatamente uma simpatizante do veg(etari)anismo, eu sabia que seu criticismo seria extremamente útil. Uma das coisas mais interessantes que ela disse, depois de ter lido o artigo, foi “Você devia falar dos custos de uma dieta vegetariana, se é mais caro do que uma dieta convencional…” Achei a sugestão da minha amiga ótima, porém acabei esquecendo o assunto. Mas ao ler esse artigo no ViSta-se, onde foi comentado o discurso do diretor da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Fernando Sampaio, que afirmou “Vegetarianismo é coisa de elitista” e “Eu nunca vi um vegetariano pobre”, voltei a pensar no assunto. Alguns dias atrás uma leitora me escreveu dizendo que estava pensando em se tornar vegana, mas que o fato de ser mais caro e complicado acabava impedindo que ela adotasse um regime 100% vegetal. Então percebi que estava na hora de abordar esse mito que insiste em sobreviver no meio onívoro, a crença que é mais caro ser vegetariano.

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