Alimentação saudável pra crianças: as dicas de Suzy

Mês passado  comecei uma mini-série de posts sobre alimentação saudável pra crianças. Muitas leitoras me escrevem pedindo dicas pra melhorar a alimentação dos filhos e fazer as crianças comerem mais verduras, mas como eu não tenho filhos nem costumo cozinhar pros pequenos, resolvi pedir dicas a quem realmente entende do assunto: minhas amigas que são mães.

Conheci Suzy graças à uma amiga em comum. Ela disse que eu precisava conhece-la, que ela tinha tudo a ver comigo e que íamos nos entender muito bem. Nossa amiga estava certíssima! Suzy e eu temos em comum o amor por comida de verdade, principalmente folhas verdes, e sempre que nos encontramos a conversa gira em torno desse assunto.

Em 2011, depois de ter perdido o emprego, ela resolveu mudar radicalmente de profissão e hoje é ‘health coach’. O trabalho de Suzy é ajudar as pessoas, de maneira totalmente personalizada, a equilibrar a alimentação e perder peso pra que elas se sintam saudáveis e radiantes. Então vocês podem imaginar que ela é uma mina de informação pra quem quer ter uma alimentação saudável!

Suzy é inglesa e mora em Bruxelas com o companheiro e o filho de quase três anos, Edgar. Entrevistei Suzy nos útlimos dias de gravidez (ela estava esperando mais um menino), na sua cozinha linda, enquanto degustávamos essa sopa. Além de dividir a experiência de criar uma criança com uma alimentação totalmente natural e caseira, Suzy deu dicas muito preciosas pras mães que querem seguir por esse caminho.

Você sempre se interessou por comida e alimentação saudável? 

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Cresci em uma família onde comida era importante, onde as refeições eram preparadas em casa e todo mundo sentava ao redor da mesa pra comer. Então acho que o interesse por comida sempre esteve presente. Quando eu tinha 10 anos minha irmã, que é dois anos mais velha que eu, decidiu se tornar vegetariana. Meus pais reagiram tão bem que decidiram que toda a família se tornaria vegetariana. Minha mãe entendeu imediatamente que teria que ampliar as técnicas culinárias e seu repertório de receitas e a partir daquele momento nossa alimentação ficou ainda melhor. Meus pais e eu comíamos peixe de vez em quando, mas tirando essas raras exceções, meus pais se alimentam de maneira vegetariana até hoje.

Mais tarde me tornei realmente vegetariana (depois vegana, depois novamente vegetariana) e durante os anos de faculdade comecei a fazer a minha própria comida. Ter visto minha mãe preparar sempre comida de qualidade me ajudou muito, pois minhas papilas estavam programadas pra apreciar comida saudável. Nessa época também comecei a me envolver com ativismo alimentar. O que as grandes empresas do agro-alimentar, como Nestlé, faziam (lembra do escândalo dos milhares de bebês que morreram por causa do leite em pó Nestlé?) me revoltava e isso começou a me sensibilizar com relação à comida que eu colocava no meu prato. Lembro que enquanto meus colegas de faculdade se contentavam em comprar comida industrializada em supermercados baratos eu preferia ir à feira e trazer vegetais frescos pra minha cozinha. Mas eu ainda não tinha muitos conhecimentos em nutrição e exagerava nas massas brancas, queijos e sobremesas. Como todo mundo, eu achava que aquelas barrinhas de cereal entupidas de açúcar eram saudáveis. E, claro, eu via a consequência disso no meu peso.

Desde aquela época até poucos anos atrás eu lutei pra emagrecer e manter um peso saudável. Testei todas as dietas que passaram pela minha frente, cortei carboidratos, cortei todo tipo de gordura… Mas eu sofria da síndrome do ioiô: emagrecia e engordava, emagrecia e engordava… Só quando comecei a estudar nutrição pra me tornar health coach consegui mudar radicalmente a maneira como me alimento, excluí o açúcar da minha vida e nunca mais tive problemas com a balança, apesar de não fazer mais dietas. Hoje me sinto ótima, meus hormônios se equilibraram e minha energia aumentou consideravelmente.

Como é a alimentação na sua casa e, mais especificamente, como é alimentação do seu filho? 

Edgar tem quase três anos e come exatamente a mesma coisa que os adultos da casa. Meu companheiro não é vegetariano, mas em casa as refeições são quase sempre vegetarianas (de vez em quando ele e Edgar comem peixe). Comemos muitas verduras e frutas frescas, muitas folhas verdes, cereais integrais (arroz, quinoa), leguminosas (principalmente lentilhas), todo tipo de  castanhas e frutas secas.

Começamos o dia, eu, meu companheiro e Edgar, com uma vitamina verde (green smoothie), feita com banana e outra fruta fresca, folhas verdes, principalmente kale (um tipo de couve frisada), castanhas do Pará, frutas secas, chia ou linhaça e água. Depois Edgar come muesli (flocos de aveia com frutas secas, sementes e castanhas) com leite de amêndoas. Eu faço o nosso leite de amêndoas em casa.

Edgar almoça na escola, mas leva a lacheirinha com a refeição de casa. Eu coloco cereais cozidos com legumes ou então um sanduíche feito com pão 100% integral e com sementes, tahina e um pouquinho de marmite (um condimento feito exclusivamente de extrato de levedura, muito apreciado pelos ingleses), mais vegetais crus, como palitinhos de cenoura e uma fruta fresca. E na garrafinha dele sempre tem água.

Quando ele chega em casa, por volta das três da tarde, ele lancha frutas secas, como damascos, figos e passas, e castanhas. Edgar é louco por frutas secas e castanhas. Ou então uma fruta fresca e alguns biscoitos sem açúcar que faço em casa.

No jantar geralmente tomamos sopa e o prato preferido de Edgar é sopa de abóbora com gengibre e leite de coco. Quando não tomamos sopa, o jantar é parecido com o almoço: cereais integrais, lentilha, legumes cozidos ou crus… No fim de semana podemos fazer uma pizza ou uma massa. Meu companheiro é metade francês e metade italiano, então ele adora massas e Edgar também.

O que nunca entra na alimentação de Edgar?

Carne, frango, nenhum tipo de comida industrializada (incluindo aqui biscoitos, bolinhos, iogurtes açucarados, sucos de caixinha e toda essa comida que geralmente é oferecida às crianças), açúcar, leite de vaca…

De vez em quando Edgar consome um pouquinho de iogurte natural (daqueles feitos unicamente com leite e bactérias). Não adoço com nada e ele gosta do sabor ligeiramente ácido. Ele também come queijo esporadicamente com o pai, que adora. Mas Edgar nunca tomou leite de vaca na vida, pois nenhuma criança (nem adulto) precisa dele. Eu sempre tinha brigas com o pediatra que queria me obrigar a dar leite de vaca ao meu filho. Ele foi amamentado até os 21 meses e nunca encostou em um copo (ou mamadeira) de leite de vaca.

Edgar não colocou nem um grama de açúcar (branco, mascavou ou outro) na boca até os dois anos de idade. Como é praticamente impossível controlar o que o meu filho come fora de casa, hoje pode acontecer dele comer um pedacinho de bolo ou torta durante os aniversários dos amigos e em ocasiões especiais, mas como ele cresceu sem açúcar ele tem um paladar muito diferente das outras crianças da idade dele. Outro dia os amiguinhos dele vieram brincar aqui em casa e trouxeram biscoitos industrializados. Edgar comeu os biscoitos feitos por mim, sem açúcar, mas os amiguinhos provaram um pedaço e rejeitaram os meus biscoitos com uma careta. Edgar provou os biscoitos dos amigos e teve a mesma reação: fez careta pros biscoitos industrializados e voltou a comer os meus, naturais e sem açúcar, feliz da vida!

Você vê os benefícios dessa alimentação na saúde do seu filho?

Com certeza. Edgar vai fazer três anos e nunca ficou doente. Nunca! É comum nós combinarmos de sair com amigos que têm filhos e eles cancelarem de última hora porque uma das crianças adoeceu. Isso nunca aconteceu conosco. Edgar é alto pra idade dele, está crescendo forte e saudável e tem um temperamento super tranquilo. Outro dia a professora da escolinha dele me disse “Edgar é tão calmo, sempre tão sorridente! Nunca chega aqui de mau humor, como as outras crianças”.

Com certeza o fato de não tomar um café da manhã carregado de açúcar, como esses cereais matinais que tantas crianças comem, é responsável pelo bom humor matinal de Edgar! Deve ser o kale da vitamina verde dele.

Concordo totalmente.

Quando conheci Edgar fiquei impressionada em ver o quanto ele é calmo, atentivo e sorridente. Cheguei à seguinte conclusão: Kale makes you kinder! (tradução aproximada: ‘Couve te deixa mais gentil’)

(risos) Adorei! Kale makes you kinder.

Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta nessa jornada?

Em casa tudo é muito simples e fácil. Algumas clientes me dizem “Cozinhar todas as refeições do seu filho dá muito trabalho!”. Eu acho que cuidar de uma criança doente dá muito mais trabalho. Então em casa tudo é muito tranquilo. O problema é quando estamos fora de casa. Às vezes estou em um café com Edgar e assim que o garçon vê que tem uma criança na mesa ele vem trazer um biscoito pra ele. Aí tenho que explicar que Edgar não come açúcar nem biscoitos industrializados. Se a pessoa sentada ao meu lado quiser saber o porquê eu sempre me disponho a explicar minhas razões, mas nem todo mundo entende. Nas festinhas de aniversário da escola Edgar volta pra casa com um saquinho cheiro de guloseimas industrializadas e abarrotadas de açúcar e aditivos. (Suzy se levanta e vai buscar uma caixinha com todas as porcarias que o filho trouxe da escola) Estou guardando tudo aqui nessa caixa porque não sei o que fazer. Não quero dar essas porcarias pra outra criança.

Quando ele começou o jardim de infância eu fiquei muito apreensiva, mas até agora está indo tudo bem. Uma dificuldade que tive no início foi com relação aos sucos que todas as crianças levam pra acompanhar o almoço. Edgar não bebe sucos, ele bebe água, e tive medo dessa diferença ser uma fonte de conflito. Mas comprei uma garrafinha metálica pra ele, assim ninguém vê o que ele está bebendo e até hoje está funcionando muito bem.

Talvez o mais difícil seja a resistência de amigos e familiares. Às vezes sinto uma certa hostilidade da parte de amigos que têm filhos e que alimentam as crianças de uma maneira totalmente diferente. É como se eles se sentissem julgados, como se o fato de ter escolhido uma alimentação natural pro meu filho, tão diferente da maneira como eles alimentam os próprios filhos, significasse que estou acusando eles de serem pais ruins. Alguns amigos são muito compreensivos e se eu estiver indo visita-los com Edgar eles até me pedem receitas sem açúcar, assim vão poder nos oferecer algo pra comer. Mas tem também os amigos que se comportam como se eu estivesse torturando o meu filho, como se ele sofresse horrores por não comer comida porcaria. Esses amigos deixam escapar frequentemente coisas como: “Deixe essa criança se divertir um pouco!” ou “Relaxe! Você se estressa demais com a comida do menino.”

Minha família, por ter se interessado por alimentação saudável desde sempre, me apoia totalmente, mas a família do meu companheiro é mais resistente. No natal, por exemplo, minha sogra queria mandar um pacote cheio de chocolates pra ele. Edgar não come esses chocolate cheios de açúcar que as pessoas oferecem pras crianças e eu expliquei que não fazia sentido mandar o pacote, já que ele não ia comer nada. Ela se ofendeu e insistiu tanto que eu fui obrigada a dizer: “Você quer agradar quem nessa história? Edgar ou você mesma?”. As pessoas não entendem que comida porcaria não vai fazer Edgar feliz! Ele não pede nem tem vontade nenhuma de comer guloseimas açucaradas e, obviamente, não sofre nem se sente privado por elas não aparecerem na mesa. Quando ele tem vontade de comer doce, ele me pede damasco seco e come se deliciando.

O que te motiva a continuar nesse caminho e a não ceder às facilidades da comida industrializada?

Os resultados na minha saúde e na saúde do meu filho. Como eu falei, Edgar nunca adoeceu e eu nunca me senti tão bem. Durante essa segunda gravidez nem sequer tomei suplementos de ferro nem de ácido fólico. (Nesse momento fiz uma enorme cara de espanto, pois achava que suplementos durante a gravidez eras obrigatórios). Você precisa fazer exames de sangue regularmente e se tudo estiver OK, você não precisa tomar suplementos. Meus níveis de ácido fólico e ferro sempre foram ótimos, mas agora na última semana da gravidez o ferro baixou um pouco então estou tomando um suplemento de ferro pra me preparar pro parto e pra deixar o meu médico mais tranquilo.

Quando explico que Edgar nunca adoeceu as pessoas não aceitam que isso seja uma consequência direta da alimentação dele e dizem: “É uma questão de sorte.” Vamos ver como vai ser com o bebê que está pra chegar, se eles vão continuar dizendo que a saúde dos meus dois filhos é pura sorte.

Quais são as dicas que você daria pros pais que querem dar uma alimentação saudável pros filhos? 

Primeiro de tudo: nunca é tarde demais pra mudar os hábitos alimentares dos seus filhos (e os seus!). Muitas vezes eu vejo que a resistência à mudança é mais forte nos pais do que nas crianças. Antes mesmo de tentar, os pais já declaram que os filhos não vão querer mudar a alimentação.

O mais importante na minha opinião é ser o exemplo a ser seguido. Aqui em casa não tem essa história de comida de adulto e comida de criança. Tudo que eu coloco no meu prato aparece no prato de Edgar. Você não pode esperar que seus filhos comam verduras se você mesmo não come.

Cozinhe com suas crianças. Edgar está sempre na cozinha comigo, me ajudando a preparar as refeições. Ele tem até a própria faca, uma faquinha de madeira só dele. Ele corta as frutas da vitamina verde de manhã, me ajuda a fazer biscoitos… Ele sempre pede pra provar o que estou cortando e acaba se envolvendo na preparação da própria comida.

Se as papilas dos seus filhos já foram programadas pra só gostar de comida industrializada e carregada de açúcar, faça mudanças suaves e progressivas. Troque o iogurte aromatizado e açucarado por um iogurte natural adoçado com purê de frutas secas (bata passas ou tâmaras no liquidificador com um pouquinho de água). Assim a mistura fica docinha, mas sem açúcar e com as fibras e as vitaminas das frutas secas. Se seu filho só quer beber suco, comece a diluir a bebida com um pouco de água e aos poucos diminua a quantidade de suco e aumente a de água, até ele se acostumar a beber água pura. Se seu filho se recusa a comer vegetais puros, misture uma ou outra verdura com a comida preferida dele. Se for preciso, faça isso escondido, pra ele não perceber.

E nessa busca por uma alimentação saudável não prive seu filho de biscoitos e bolos! A internet está cheia de receitas de doces sem açúcar, feitos com ingredientes naturais e integrais. Frutas secas, por exemplo, são uma maneira deliciosa de substituir o açúcar em bolos, biscoitos e sobremesas em geral.

Visitem o site de Suzy (em Inglês), vejam o barrigão de nove meses dela nesse post e confiram a receita dos biscoitos de aveia e passas que alegram as tardes de Edgar e da vitamina verde que deixa ele mais gentil (e o sobrinho de Suzy, de sete meses, também!). Tudo em Inglês, claro, mas nada que Google Tradutor não resolva.

E pra quem perdeu o último post, o Guia Papacapim de Alimentação Saudável ainda está a venda!!!

21 comentários em “Alimentação saudável pra crianças: as dicas de Suzy

  1. Que alegria ver que, exceto em pequenas coisas como a ingestão de carne da minha filha, o resto é muito similar à maneira como educo a Ilana. No caso da Susy, pai e mãe estiveram de acordo quanto ao vegetarianismo do Edgar, já no meu caso, o pai dela não permite. Diz que apenas quando ela for grande para decidir se quer ou não ingressar no vegetarianismo. À parte disso, ela não comeu nunca nada com açúcar. Tem um ano e dois meses e não fica doente. Não come absolutamente nada que seja industrializado e adora frutas, comida natural, frutas secas e o bolo que faço adoçado apenas com damascos e ameixas.
    Dá trabalho sim e algumas pessoas me taxam de radical. Mas não tô em casa para quem pensa assim. A Ilana será (e já é) uma menininha saudável e tranquila, e isso danoninho nenhum no mundo faz por ti.

    Adorei a Susy. Já considerei ela minha amiga de infância.

    1. Georgia, adorei o que você disse: “A Ilana será (e já é) uma menininha saudável e tranquila, e isso danoninho nenhum no mundo faz por ti.” Com certeza! E eu vejo a prova disso todos os dias (com filhos de amigos e familiares que se entopem de danoninho e vivem doentes).

      Quanto à maneira de pensar do seu marido, eu também vejo isso o tempo todo. Já me perguntaram “Se você tivesse um filho, só daria comida vegana pra ele?” e quando respondo que claro que criaria meu filho vegano as pessoas se revoltam e dizem que eu TENHO que dar carne ao meu filho e que ele TEM que escolher sozinho a alimentação que quer seguir quando for grande o suficiente.

      Mas aí eu pergunto à pessoa: “Você não escolheu que seu filho seria onívoro? Você não escolhe tudo que entra no prato da sua criança e decidiu colocar carne alí, sem que a criança tenha pedido?” Parece que ‘escolha’ é veganismo/vegetarianismo, mas gente do céu, comer carne também é uma escolha! Ser onívoro não é algo neutro, não é ‘a ausência de escolha’ como muita gente quer acreditar. Tudo é escolha e sendo assim meu vizinho escolheu criar o filho onívoro e eu escolho criar meu filho, se algum dia eu tiver um, vegano.

      Claro que nos dois casos as crianças podem crescer e decidir ter um outro tipo de alimentação. Se eu criasse um filho vegano e quando crescesse ele decidisse começar a comer carne eu ficaria triste, mas claro que aceitaria.

  2. Parabens pelo post! Amei todas as informacoes! Tenho uma pergunta: minha filha vai pra creche. La a comida e longe de ser saudavel. Tenho medo de isolar ela por ela nao comer a mesma comida igual a dos outros. Ela fas duas refeicoes almoco e lanche. O almoco sempre tem sobremesa outro dia me revoltei pq teve chocolatinhos (eu ate entao nunca tinha dado chocolate pra ela) Como posso fazer? Alguma dica?Obrigada desde ja! Mavie

    1. Desculpem a intromissão, mas, Movie, acho que você pode deixar uma lista das restrições alimentares da sua filha na creche, ao mesmo tempo, pode sugerir substitutos. Penso que ela não vai se isolar, aliás, você já leu o livro “Lilás”, de Mary E. Whitcomb? É lindo. Outra alternativa seria buscar uma escola mais compatível com as escolhas da família. Boa sorte.

  3. Que legal, eu tinha lido o primeiro post sobre alimentação para crianças, mas me identifiquei bem mais com esse! Na verdade, as escolhas dela são bem parecidas com as nossas. Meu filho tem um ano e um mês.

  4. Amei o post! Tenho 3 sobrinhos (e o 4º vai nascer no meio do ano) e fico um pouco preocupada com a alimentação deles. Vou recomendar o post para as minhas irmãs. Obrigada pelas dicas. Abraços.

  5. Legal. É bom saber que está havendo um movimento no sentido de se comer comida de verdade, independente da linha de alimentação que adota. Quando falam em “radicalismo” fico pensando: não há radicalismo pelo oposto? Não é impressionante a pessoa ter que “camuflar” a água que o filho toma?

    1. Pois é. Eu não devia, mas ainda fico chocada quando vejo gente sendo chamada de radical porque dá comida natural pro filho e recusa que ele coloque açúcar e aditivos dentro do corpo. Em que mundo vivemos…

    1. Você quer dizer contratar Suzy? Imagino que ela não esteja aceitando clientes no momento, pois acabou de ter o segundo filho. Mas você pode entrar em contato com ela no site dela (o endereço está no final do post acima). Ela fala Inglês e Francês.

  6. Parabéns pelo post! Amei. Moro em New Zealand e tenho uma filha de 20 meses. Aqui em casa temos uma rotina parecida com a da Suzy.
    Estou sempre procurando receitas novas de snacks sem açúcar para fazer. Vou amar ver muitas receitas para os pequenos também por aqui!! 🙂 abraços

  7. Adorei o post!! Alguém disposto a traduzir as receitas??? Estou louca para fazer os biscoitinhos, mas algumas coisas eu não sei o que são. Obrigada!!!!

  8. Post Lindo, lindo, lindo!!! A Suzy entrou na minha lista de favoritos, mto querida! É realmente o que eu penso e aplico para mim, acredito que quando tiver filhos receberei muitas críticas, assim como recebo hj sem ter meus filhos rs! Obrigada Sandra, por nos mostrar que não somos Loucos! bjos

  9. Embora não seja vegan mas esteja a adotar cada vez maos hábitos saudáveis, nomeadamente ao nível da alimentação (a minha filha mais velha é alérgica ao glúten), cada vez mais procuro alternativas alimentares e consumimos cada vez menos carne cá em casa. Estou fã do seu blog, vou segui-lo. Parabéns!

  10. Gente eu amo entrar aqui e ler de tudo k postam,,amo voces,fazem parte de minha vida,chego a me emocionar, ,ralei bastante quando me tornei vegetariana,minha familia ñ gosta k eu nem fale sobre isto,,deixa pra lá,,vamos ao k interessa,estou adorando sua viagem,,quero saber tudo ,,k DEUS abençõe seus passos sua vida tudo emfim,,bjssss

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