Responda com uma dança interpretativa

Quando me mudei pra Londres, em Março, trabalhei por alguns meses em um café vegano/vegetariano. Nada indicava a ausência de carne no nome do café (Moveable Feast) e apesar de ter uma plaquinha do lado da entrada dizendo que aquele era um café vegetariano, quase ninguém se dava o trabalho de ler. Então apesar de boa parte dos clientes ser veg, muitos onívoros iam parar ali desavisados. Todo os dias aparecia gente pedindo um burrito de frango (eu cozinhava a parte de inspiração mexicana -e totalmente vegana- do menu), ou perguntando que tipo de carne nós servíamos. Continuar lendo “Responda com uma dança interpretativa”

Ensopado de alho-poró, tomate e feijão branco

Tive mais uma dessas semanas intensas, com emoções fortes, maratonas no trabalho e inúmeras coisas acontecendo ao mesmo tempo. Vi documentários extremamente interessantes sobre o controle dos EUA na América do Sul (vou colocar os links aqui porque acho que todos deveriam ver: “A revolução não será televisionada” e “The war on democracy“), me emocionei com o discurso de coming out de Ellen Page, quase tenho um infarto quando vi que Bolsonaro podia ser o novo presidente da Comissão dos Direitos Humanos, passei três dias cozinhando pra algum monge tibetano famoso (que eu não conhecia) e seus discípulos (30!), fiz uma oficina de culinária pra um grupo de dez pessoas e meia (uma das alunas tinha 3 anos) que terminou à meia noite, preparei dezenas de refeições no meu trabalho de ‘chef a domicílio’, almocei com um amigo português que acha o meu dialeto hilário (a recíproca é verdadeira:) …

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