Hoje eu gostaria de fazer alguns agradecimentos, anunciar mais uma novidade e dividir uma receita muito especial com vocês. Queridos leitores, muito obrigada pelo entusiasmo que vocês manifestaram no lançamento do Guia do Herbívoro Feliz e pelo apoio daqueles que compraram o livro. Vocês são ótimos! Ainda não atingi o meu objetivo (mas não perco as esperanças), por isso o Guia continua à venda. Criei até uma página especialmente pra ele (olhem no cabeçalho do blog) e toda divulgação é bem vinda. Passemos então ao anúncio.
Depois de muito me tentar, ao ponto que comecei a desconfiar que ela trabalhava pro Zuckerberg, Cibele conseguiu me convencer a entrar no Facebook. Lembram dessa leitora que foi parar em Natal pra me conhecer e acabou ficando amiga da família inteira? Pois além de simpática, inteligente e linda, ela tem muita lábia. Essa moça, como diz minha mama, consegue levar Frei Damião pro cabaré. Pois debutei na tal da mídia social e queria chamar aqueles que já estão por lá pra me fazer uma visita. Vocês encontram o Papacapim aqui. Enfim, a receita.
Muitas luas atrás eu publiquei uma série de posts respondendo àquela pergunta que os veganos não aguentam mais ouvir (vejam aqui, aqui e aqui). Mês passado uma leitora (oi, Joana!) me pediu pra publicar a receita do espinafre com molho de queijo que aparece em várias fotos. Essa receita faz parte do meu repertório há bastante tempo e é um dos pratos preferidos da casa Papacapim. Ela não apareceu aqui antes porque prefiro publicar receitas que sejam acessíveis a todos (ou pelo menos à maioria dos meus leitores) e a base do molho de queijo é o (bendito pra alguns, maldito pra outros) levedo de cerveja maltado, que ainda não está disponível no Brasil. Esse produto, que não tem nada a ver com o levedo de cerveja comum vendido em pó ou comprimidos por aí, tem um sabor que lembra queijos fortes, como parmesão. Dizer que ele tem gosto de queijo é exagero, mas esse ingrediente deixa um gostinho delicioso capaz de consolar aqueles que não querem ou não podem comer queijo. Principalmente se combinado com castanhas de caju, como no meu famoso molho de queijo vegano. Mas nem tudo está perdido, amigos. Eu testei uma versão da receita sem levedo maltado e com um tiquinho de levedo normal (o vendido aí no Brasil) e tive uma agradável surpresa: a receita continua deliciosa. Aleluia, shalom, shalom, meu bom Alá*! Agora sim posso tornar pública essa iguaria.
Essa é uma daquelas receitas que se você não contar que é totalmente vegetal ninguém adivinha. Um amigo australiano comeu aqui em casa outro dia e perguntou (já pronto pra me denunciar pra polícia vegana): “Mas por que esse creme de leite você come?”. Porque não é creme de leite, cara pálida! Pode servir esse prato pra família e amigos, pois ele é onívoro friendly. Garanto.
Mas antes de revelar essa receita maravilhosa, uma palavrinha sobre castanha de caju. Sempre que converso com onívoros e digo que como castanha de caju regularmente eles gritam: “Castanhas? Muito gorduroso/calórico pra mim!” Se você faz parte do grupo de pessoas que temem as oleaginosas, eu fiz umas continhas especialmente pra você. Minha receita usa 100g de castanhas de caju, que tem 570 calorias. Misturo as castanhas com uma xícara e meia de água e obtenho 450g de creme (sim, eu pesei). Lembre-se desses números: 450g de creme de castanhas tem 570 calorias(água não tem calorias, logo o valor não muda). Agora imagine que eu queira usar a mesma quantidade de creme de leite de Mimosa. 450g de creme de leite tem 1128 calorias (uma lata de 300g tem 752 calorias, eu pesquisei no site do mais famoso fabricante dessas latinhas), ou seja, o dobro! E as vantagens não param por aí. Os 450g de creme de castanha usados na receita têm 46g de gordura, das quais 7,7g saturadas. A mesma quantidade de creme de leite tem 87g de gordura, das quais 56g saturadas. Meu creme de castanhas tem exatamente metade das calorias do creme de leite de vaca, metade da gordura, somente 13% da gordura saturada e ZERO colesterol (segundo a única fonte que encontrei, 450g de creme de leite tem 385mg de colesterol). Se você ainda não sabe, não existe colesterol em produtos de origem vegetal. E ainda tem mais! O creme de castanhas tem 18g de proteínas, enquanto o creme de leite não tem quase nada (creme é quase só gordura e gordura é um dos únicos alimentos que não tem proteína). Espero ter te convencido da inocência das pobres castanhas. Como o sabor é praticamente idêntico ao creme de leite, meu creme de castanha também é uma boa ideia pros onívoros que procuram uma alimentação mais saudável e leve.
*Eu estava escutando Zeca Baleiro enquanto escrevia esse texto.
Espinafre com creme
Esse espinafre acompanha maravilhosamente bem meu tofu mexido (é o prato oficial dos brunchs de domingo na minha casa) e também é um ótimo molho pra macarrão (nesse caso gosto de juntar uns pedacinhos de tomate, como na foto abaixo). Mas suas utilizações não devem parar por aí, use a sua imaginação. O creme aqui é uma versão mais leve da receita que publiquei no Guia do Herbívoro Feliz e é a que uso com mais frequência. Se as calorias das castanhas ainda te assustam, aqui vai mais uma informação. Como a receita faz creme suficiente pra pelo menos 3 gulosos, sobra apenas 190 calorias por porção.
250g de espinafre (aproximadamente 7x)
1 cebola pequena, cortada em fatias finas
2 dentes de alho, ralados
1/2 cs de azeite
1cc de shoyo
Pimenta do reino a gosto
Para o creme
3/4x (100g) de castanha de caju natural (sem sal), de molho por 6 horas
1 1/2x de água
1/2 cc de amido de milho
1cc de levedo de cerveja (opcional)
Suco de 1/2 limão pequeno
Sal a gosto
Escorra as castanhas e bata no liquidificador com os outros ingredientes do creme. Seja paciente e deixe o motor funcionar durante alguns minutos, ou até as castanhas se desfazerem (esfregue um pouco do creme entre os dedos pra testar). Reserve. Lave o espinafre, escorra bem e pique grosseiramente. Reserve. Aqueça o azeite em uma panela média e doure a cebola. Junte o alho e refogue mais um minuto. Acrescente metade do espinafre picado, mexa e deixe cozinhar tampado por 30 segundos. Despeje a outra metade do espinafre na panela, tampe e espere mais 30 segundos. Quando todo o espinafre tiver murchado (cuidado pra não cozinhar demais) tempere com o shoyo e mexa bem. Junte o creme e deixe cozinhar em fogo baixo, mexendo frequentemente, até engrossar (2-3 minutos). Prove, corrija o sal, se necessário, e tempere com pimenta do reino a gosto. Sirva imediatamente. Rende 4 porções como acompanhamento ou molho suficiente pra 3 porções de macarrão.
Agora vc tem face! /
ela diz que eu não posso achar fofo: é maledicente, o adjetivo certo.
ok, adorei a malemolência da maledicência. e adorei vc no facebook. logo logo vai estar tão pop que nem vai mais fumar um narguilezinho online comigo.
boa estreia, já estamos tietando muito e para sempre a fanpage do papacapim!
Seu creme de castanha de caju é demais!
Assim que o inverno chegar aqui no Brasil, SC, testarei um belo macarrão com esse molho de espinafre! Deve ser de esquentar a alma.
Gente fazia tempo que não tirava uma folga pra ler o papacapim.
Na minha cidade só encontro castanhas já assadas, servem para a receita também?
Serve sim, Emanuella. Mas se as suas já forem salgadas não coloque sal no creme.
Obg Sandra. No caso eu também tenho que deixá-las de molho?
Sim. A menos que você tenha um liquidificador ultra potente (como o meu amado vitamix), é preciso deixar as castanhas de molho.
Olá!
Você já experimentou fazer o creme com castanhas do pará?
Aqui onde moro (sul do Brasil), é mais fácil encontrar esta do que a castanha de cajú.
Será que fica bom?
Um abraço e parabéns pelo blog!!
A razão pela qual uso castanhas de caju pra fazer creme é porque elas não tem muitas fibras (são as oleaginosas menos fibrosas), log fica extremamente cremoso e não precisa ser coado, e tem um sabor muito suave que se mistura com os ingredientes do prato e não deixa rastro. Já a Castanha do Pará tem mais fibras, o que produzirá um resultado menos cremoso (você provavelmente sentirá um pouco do “bagaço” da castanha) e o sabor é muito mais forte. Eu adoro castanha do Pará, mas não usaria pra fazer creme por causa do seu sabor intenso. Já pra fazer “queijo” vegetal fica uma delícia!
Obrigada!!
Um abraço pra você!
Que delícia!!! Castanha de caju é muito bom mesmo para substituir o creme de leite. Eu fiz uma receita recentemente de sopa de abóbora delicata (delicata squash) com creme de castanhas e ficou divino!
Hoje mesmo estava passeando por um blog daqui de Montréal e encontrei este cream cheese vegano de castanhas:
http://brutalimentation.ca/2012/01/05/bagel-au-fromage-cremeux-de-noix-de-cajou/
Não sei se é bom, mas fiquei morrendo de vontade de fazer e comer com um bagel fresquinho da boulangerie mencionada no post.
PS: Se alguém quiser eu me prontifico a traduzir a receita para o Português 😉
Eu aceito a tradução!
Pelo meus enormes conhecimentos de francês (hihihi) pareceu o queijo de castanha que tem uma receita aqui… Isso eu imaginei pq me pareceu ter castanha, limão e missô… Mas adoraria a tradução!
É mesmo muito parecida com a receita de queijo de castanha fermentado que publiquei aqui no blog, Aline.
Uma leitora em Montreal, que chique! Fernanda, pode ter certeza que esse queijo é uma delícia. Com um baguel quentinho, então…
Então Sandra, não havia visto antes sua receita, mas ambas receitas são bem parecidas. Vou testar as duas e ver qual gosto mais rsrsrs. Eu já comprei cream-cheese vegano, mas não gostei muito. E eu também estou preferindo fazer meus alimentos em casa, que são mais saudáveis para o nosso corpo e bolso rsrsrs
Aí vai a tradução Aline, só não repare se estiver meio estranha, mas ainda estou aperfeiçoando meus conhecimentos linguístico (rsrsrs):
Ingredientes:
2 xícaras de castanhas de caju
1/2 xícara de água
1 colher de sopa de misô
1 colher de sopa de sumo de limão
sal a gosto
Modo de prepardo:
Deixe as castanhas de molho na água por 4 a 12 horas
Enxágue e coloque-as em um processador de alimentos
Adicione a água e o misô e processe até virar um puré liso
Coloque esta mistura em uma tigela e cubra com um filme plástico (sele bem)
Deixe fermentar por 12 horas a temperatura ambiente
Adicione o sumo de limão e salgue a gosto.
Conservar na geladeira
Vou testar essa!!!! Já curti lá no face!!!!
Obrigada pela receita, Sandra! Valeu a pena esperar…
E parabéns pela edição do livro, muito legal!
Vou testar o mais rápido possível e conto aqui como ficou!
Ainda não pude testar a receita do macarrão e já tem esse creme que parece delicioso!! Tava mesmo pensando como ia fazer aquele creme de espinafre que comi quando estive nos EUA (spinach deep), que adorei! Hmm!! Pena que meus dias estão tão cheios, com aula de manhã, trabalho à tarde e mais estudo à noite!! Além da aula fim de semana todo!! Mas assim que puder, tem muita receita esperando por mim!!
Se eu for usar o levedo maltado, quanto usa? Uma colher de sopa? Será que fica legal acrescentar um pouco de polvilho azedo? Ele é uma dos ingredientes do pão “sem queijo”, ás vezes dá certo!
Nunca testei com polvilho azedo, mas acho ele tão sem gosto, será que vai fazer algo pra melhorar o sabor do creme? Se testar, não esqueça de deixar o amido de milho de lado. E se usar levedo maltado, sim, use uma colher de sopa.
enquanto eu escrevo esse comentário, estou comendo o espinafre com creme junto com o tofu mexido da sugestão de acompanhamento. com o tofu eu ainda estou me entendendo e tentando dialogar melhor. mas estou chocada com o tanto que esse creme tem mesmo gosto de creme de leite. =O
Que bom que te choquei com o meu creme:-) Tofu pode não ser amor à primeira mordida, mas é porque a qualidade do tofu comprado pronto varia tanto… Garanto que se você achar um tofu fresquinho, ou começar a fazer em casa, sua opinião sobre ele vai mudar.
Tenho que ter paciência pra tentar fazer tofu.
Li e achei sua receita ótima. só uma dúvida: quanto vale em ml um cc e o que significa o x depois dos números?
cc é colher de chá, então são 5ml. x=xícara (aproximadamente 220ml).
Existe amido de milho orgânico? Pq pelo que eu andei pesquisando eles são feitos com milho transgênico…dificilmente há milho que não seja transgênico nesse mundo, quiçá no Brasil… ): E aí, dá p/ engrossar com farinha de trigo ou outro amido?!
Não sei te dizer se existe amido de milho orgânico, Dora. Se preferir usar outro tipo de amido, acredito que polvilho (doce ou azedo) funcione também (mas nunca testei).
OK, acho que polvilho seria uma opção…vou testar…Outra dúvida que eu tenho é a seguinte: afinal, espinafre faz mal ou não faz? Ainda não tive coragem de oferecer p/ meu filho que tem 21 meses e é vegetariano ao ler isso aqui: http://www.portalverde.com.br/alimentacao/perigos/espinafre.htm
Sempre gostei mto de espinafre mas depois de pesquisar, fiquei com o pé atrás e dei preferência às outras folhas.
(:
Sem querer desmerecer o trabalho da pesquisadora que fez esse estudo, acho isso tudo uma grande bobagem. Eu como uma quantidade enorme de espinafre quase todos os dias e estou, não só vivinha da Silva, mas em plena saúde. Nunca tinha ouvido falar que espinafre é tóxico e pelo que sei o povo do mundo todo come espinafre sem problema. Olha o que achei “O espinafre é um dos vegetais que mais contém cálcio e ferro. Esses nutrientes, entretanto, são pouquíssimos aproveitados por nosso organismo devido ao alto teor de ácido oxálico nas folhas verde-escuras. Para reverter esse efeito, uma boa alternativa é comê-lo com outros alimentos ricos em vitamina C.” Depois a matéria diz que espinafre pode se tornar nocivo “somente se o consumo de espinafre cru for exagerado” Foi o que imaginei. Ela cita no artigo que animais que comeram espinafre morreram, mas imagino que deram uma dose monstruosa de espinafre pra ratinhos. Como disse, eu como espinafre frequentemente, sempre com suco de limão (que usava pra melhorar o aproveitamento do ferro pelo organismo, mas descobri que serve também pra neutralizar os ácidos do mal), e estou com a saúde perfeita. Mas tudo demais é ruim, claro. Quanto ao seu bebe, acho mais prudente você pedir conselho ao pediatra.
Já reparou que os pratos de comida chinesa têm uma grande variedade de vegetais, com pequena quantidade de cada um? É justamente porque cada vegetal tem alguma substância potencialmente tóxica, é uma defesa deles, senão já estariam extintos, teriam sido todos comidos. Um amigo me contou que viu um veado comendo na horta do sítio, ele comia um pouquinho de cada tipo de planta, nunca o pé todo. O mesmo oxalato que tem no espinafre tem na carambola, pessoas com problemas de rins não podem comer, fora isso, respeitada a regra acima, come-se. Sobre o que uma criança pode comer, não sei, seria preciso saber sobre a maturação do sistema digestivo com a idade.
Dora, compro milho orgânico em lojas de produtos orgânicos, claro, ou no mercado municipal, na banca de orgânicos. Existem feiras só de orgânicos, tb. Tenho feito experimentos pra substituir o amido de milhos, em bolos deu certo a farinha de arroz tostada e a fécula de mandioca.
Aleluia, vc no facebook!
E essa receita tá mega apetitosa, viu?
bjs
Desculpa se for ignorância minha, mas não tenho nenhuma experiência com culinária vegana. Queria saber sobre essa etapa da receita de deixar a castanha de molho. Deixo de molho na água? Como que eu faço isso? Obrigada, adorei a receita!
Imagine, não se acanhe! Sim, você deixa as castanhas de molho em água fria, por 6 horas ou mais (pode ser até uma noite toda), depois escorre e passa no liquidificador com os outros ingredientes. Essa etapa serve pra amolecer um pouco as castanhas, assim elas podem ser trituradas com mais facilidade e o creme fica mais homogêneo (sem pedacinhos de castanha).
Sandra do céu!!! A RECEITA FICOU DIVINA!!!!!!!!!!!!!!!!!! Comi o creme com arroz integral e tomate seco, menina deu vontade de comer um quilo da refeição. kkkkkk
Que ótimo, Emanuella. Quando fizer de novo, divida o seu quilo comigo:-)
Ficou maravilhoso! Aqui em casa, acompanhou arroz, feijão e abobrinha com farinha de milho : ) . De diferente, fervi o espinafre em água por alguns minutos, segundo o nefrologista da minha mãe isso reduz as substâncias do espinafre que dificultam a absorção do Ca e Fe. Obrigada por compartilhar suas maravilhosas receitas, Sandra : )
Que bom que você gostou, Miriam:-)
Estas castanhas do creme de espinafre, quando dito “natural” (sem sal) – podem ser torradas? Aqui aonde moro não encontro castanhas de caju cruas (encontro torrada sem sal mas não crua). Posso encomendar pela internet mas queria comer este espinafre mais rápido do que o correio pode me trazer as castanhas cruas.
Podem ser torradas, sim, Raquel.
Sandra querida. Ameeeei seu blog. Tenho uma loja de produtos naturais, organicos, sem glutem e sem lactose em Recife que é muito, mas muito legal mesmo. Imagine o que é vender grãos naturais a graneo em um lugar com o nosso clima, quente e umido? É tudo que os bichinhos gostam ( e eles tem bom gosto, kkkk….) Pois eu guardo tudo a vacuo e meu estoque é climatizado e com controle de umidade. Ontem fui a uma reuniao da sociedade vegetariana de Recife e o pessoal falou seu blog, noooosa….. adorei. Gostaria que qdo visitar Recife possa nos visitar, vou ficar feliz com esse encontro. Sou uma apaixonada por essa area de alimentação natural desde pequena que amava fazer guizado com panelinhas de barro, era minha brincadeira preferida. O nome da loja é Cantograo, http://www.cantograo.com.br. O meu telefone 081 92590617 e 30342519.
To te esperando… bjs
Lucia Moura
Acabei de fazer e ficou muito bom! O limão no creme dá um frescor ao prato e combina muito bem com o espinafre. Parabéns. 10/10
Obrigada, Bruno.
Sandra, eu uso os talos do espinafre ou somente as folhas? E eu posso congelar o creme pra usar depois? Obriigada por compartilhar essas delicias..
Fiz sem os talos e vou ver qnto tempo o creme dura na geladeira.. Obrigada pela receita! Eh fantastica! Mt gostosa e leve! N vejo a hra de darros meus amigos onivoros… Bjos
A primeira do blog que eu fiz! Sensacional! Alto índice de aprovação!
🙂
Oi, Sandra! Acabei de fazer o creme de castanha e queria saber por qt tempo posso deixá-lo na geladeira, para ir usando aos poucos.
Ah, sou de Recife, tb e, pelo que vejo, vc tem muitos fãs nessa terra, né?
beijos
Luana, eu nunca deixei mais de dois dias na geladeira (porque sempre como tudo rapidinho), mas talvez se conserve mais tempo… Só testando. Pois é, tem vários leitores do Papacapim em Recife e depois que visitei a cidade duas vezes esse ano, alguns viraram bons amigos:-)
Oi, Sandra!
Que bom que Recife te deu pessoas boas =)
Ainda tenho um pouco do creme na geladeira, pq não tive mais tempo+criatividade pra usá-lo td, e ontem parecia ainda estar bom, pelo cheiro.
Já usaste uma versão dele pra receitas doces? Fico pensando em tirar o sal e o levedo, talvez, pra poder usá-lo como substituto do creme de soja. Alguma sugestão?
Beijos
Funciona perfeitamente bem em receitas doces, Luana. Use só as castanhas e água e você vai ver que delícia:)
Que delícia! Vou testar assim que der =D
Gratidão!
oba, acho que encontrei o creme que pode ser o substituto da maionese, sobre o qual falavamos. é esse mesmo? testarei para colocar com as batatas e cenoura. A Luana deu uma boa ideia. vou tentar colocar o creme de castanha com um pouquinho de suco de maracuja e tiquinho de acucar e comer uma salada de frutas com esse creme por cima 🙂 beijo, Sandra
Olám descobri hoje o seu site! lindo! vou comprar o livro tambem. gostaria de saber qual a marca do levedo maltado que vc comprapq tenho uma amiga que vai para a europa em alguns dias e poderia trazer para mim. Obrigada!
Qualquer marca serve, Sarah, basta ser maltado. Eu compro a marca que encontro nas lojas por onde ando (sempre uma diferente) e é sempre bom.
Testei hoje esta receita e nossa!, como é maravilhoso este creme! Me deu uma solução divina para a enorme quantidade de espinafre que sou obrigada a comprar por vez para conseguir um preço bom aqui na Louisiana. Fiz uma pequena modificação, pois não tenho amido de milho em casa, então usei arrowroot (araruta), que é o espessante natural que eu tinha, e a textura ficou absolutamente perfeita.
Obrigada pelo seu blog incrível. Estou nesta fascinante jornada vegana de poucos meses para cá e seus posts, sempre tão bem explicados, falando com tantos detalhes de cada verdura, legume, grão, me ajudam demais a enfrentar o desafio que é alterar todo meu regime alimentar sem ter o menor talento na cozinha. Sem dúvida é um dos recursos mais úteis que encontrei no meu caminho. Muita gratidão!
Boa sorte na sua jornada, Tatsie 🙂
vi sua receita nesse site: http://cybercook.terra.com.br/receita-de-creme-de-castanha-de-caju-para-substituir-o-creme-de-leite-vegano-r-7-16819.html
sem citar a fonte…
Obrigada pelo aviso, Régia. É triste ver pessoas tirando vantagem do nosso trabalho. E o pior é que não é a primeira vez que isso acontece.
Sandra, a castanha de caju para o creme precisa ser torrada ou crua? obrigada
As duas dão certo, mas eu prefiro a crua (o sabor é mais suave).
Sandra, qual a função do levedo de cerveja em suas receitas?
Dar sabor. Mas o gostoso mesmo é o levedo de cerveja maltado, então se não encontrar (e por aí no Brasil ainda não vende), pode deixar de fora.
Fiz mingau de banana pacovã com leite de castanha do Pará p café e me dei conta de que tinha mais castanha de molho que precisava. Resolvi arriscar no almoço e fiz o creme com as ditas cujas. Sabia q o sabor era forte e tentei compensar com um uso diferente: fiz uma torta com massa de falafel recheada com berinjela assada mega temperada com alho, tahine e que tais. Ficou tudo muito bacana, a consistência do recheio ficou impecável como se fosse um cream-cheese, mas a castanha do Pará “matou” a berinjela e toda a cabeça de alho assado que coloquei! Da próxima, só vai castanha de caju! Vc tinha razão, Sandra. Não dá p disfarçar o sabor da castanha do Pará. 🙂
Olá Sandra, tudo bem?
Descobri que é bem mais barato comprar castanhas de caju já trituradas. Será que também serve? E será que é necessário hidratá-las mesmo assim?
Ps: Estou impressionada com as suas receitas e pretendo testar todas!
Parabéns pelo site!
Abraços
Serve sim, Patrícia. Eu também encontro castanha quebrada mais barata em Natal e sempre compro dessa pra fazer meus cremes. Mas mesmo assim é necessário hidrata-las.
Boa noite!
Tive o prazer de experimentar essa receita de molho branco com espinafre com um talharim caseiro sem glúten ontem de noite, para comemorar meu aniversário de casamento. Realmente esse molho é surpreendente! Muito obrigado por compartilha-lo conosco!
Um abraço!
Já ia esquecendo de falar. Na última segunda caiu minha ficha após ler alguns textos e assistir alguns vídeos. Estou em transição para o veganismo e seu blog tem sido de fundamental ajuda.
Muito obrigado!
Te desejo muita sorte nessa nova jornada e espero que o blog continue ajudando e inspirando. Qualquer coisa, estamos aqui:)
O prazer é todo meu, Sérgio 🙂
Oi Sandra. Td bem?Gostei muito dessa receita. Mas tenho um probleminha: meu pai é alérgico a amido de milho (a milho, pra dizer a verdade). Tem algo que posso usar pra substituir qdo quiser fazer na casa dos meus pais? Obrigada pelas dicas. Adorei seu blog. Abs
Tem sim, Thays. Use a mesma quantidade de amido de mandioca (polvilho doce) ou de amido de araruta.
Obrigadíssima pelas dicas Sandra. E eu tenho uma proposta pra te fazer. Sou editora da revista Yoga Journal e adoraria tê-la como colunista gourmet do nosso site. Se você tiver interesse, me escreve no thays@sereiamidia.com.br que eu te dou os detalhes.
Adorei mesmo seu blog. Bjs
Acabei de fazer o creme para experimentar no meu brunch desse domingo de inverno e… Utilizando a mesma expressão que você utilizou num post mais recente, depois de degustar cada colherada desse crème de la crème, virei um verdadeiro marinheiro nessa manhã em família. Os outros se comportaram mais, mas todos adoraram! Muito obrigada!!!
Hihihihi! Adoro quando as minhas receitas fazem pessoas bem comportadas se transformarem em marinheiros 🙂
Olá!!! Adorei o texto e a receita, estou louca para fazê-la!
Tenho uma pergunta sobre o creme; Posso utilizar outra castanha, nozes ou amêndoas?
Não. Castanhas de caju são usadas aqui por terem um sabor neutro e poucas fibras, o que deixa o creme suave e cremoso. Nozes e amêndoas não tem as mesmas qualidades.
Sandra, vou tentar fazer esta receita hoje, mas não sou muito fã de espinafre nutricionalmente, então duas perguntas:
-> Será que rola fazer com outra verdura verde-escura como brócolis?
-> Qual a justificativa dos 30 segundos + 30 segundos? Por que não colocar o espinafre todo de vez? Isso valeria também pra outra verdura verde-escura?
Abraço de um fã de longa data e leitor assíduo.
Fico ótimo com brócolis, David. E eu coloco o espinafre em duas vezes porque geralmente não cabe todo na frigideira 🙂
Ficou ótimo mesmo, delícia! Obrigado pela resposta. Tá aqui o resultado: http://goo.gl/BfJEEW
🙂
Ooi, creme de castanhas substitui o creme de leite em receitas doces também?
Oi, desculpa a minha ignorância, mas o que significa cc na receita? “Colher Cheia”?
cc = colher de chá e cs = colher de sopa.
Obrigada!
Poderia deixar copiar a receita. Agora tenho que ficar copiando? Vc acha que só podemos copiar para repassar??? Obrigada por fazer eu usar papel.
Disponha 😉 Não, eu não acho que vocês querem copiar minhas receitas obrigatoriamente pra repassar, mas não tem como proteger o conteúdo do blog de uns (os que copiam meu conteúdo e reproduzem em outros sites sem a minha autorização) e não dos outros (os leitores que só querem imprimir as receitas pra fazê-las em casa).
Será que é possível fazer a receita com farinha de castanha de caju?
Não.
Acabei de fazer a receita para um jantar entre amigas e me perguntaram diversas vezes se não tinha MESMO leite. É realmente difícil acreditar haha fica delicioso! Utilizei o amido de batata. Vou testar com alho poró agora. Muito obrigada!
🙂
Olá, a maior parte do tempo cozinho só para mim, posso congelar o creme de castanha de caju? Obrigada
Eu nunca tentei, então não posso garantir o resultado. Mas você também tem a opção de fazer uma quantidade menor…
Oi Papacapim! Andei pesquisando sobre o consumo de castanhas cruas ou torradas, cozidas etc., e apesar de em alguns lugares por aí divulgarem que não é recomendável, por exemplo, consumir castanha de caju crua, não vi nenhuma informação de uma fonte digna de confiança que confirmasse isso. Eu em geral faço leite de castanha de caju há um tempo e nunca senti nada, a não ser obviamente a diferença no sabor de se usar castanha crua ou torrada. E você, costuma usar a castanha de caju crua mesmo, sempre deixando de molho? Aliás, você descarta ou aproveita a água do molho?
Abraço!
Olá. Nutritional yeast poderia ser um substituto do levedo maltado? Adoro seu blog.
Sim.
Oi Sandra, adoro teu blog! Fiz essa receita do teu molho (mas acabei usando semente de girassol, apesar de gostar mais da castanha de caju, porque aqui em Porto Alegre – RS não encontramos com tanta facilidade/preço tão acessível) e usei para colocar em cima de grão de bico cozido. Ficou uma espécie de “ensopado”, meio vibe estrogonofe, não sei explicar. Ficou uma delícia e acompanhou muito bem o clássico arroz + feijão pra fazer aquele PF nosso de cada dia. Obrigada por disponibilizar a receita do molho e ajudar na inspiração 🙂 abraço
Semente de girassol é uma ótima alternativa, mesmo:) E me parece que é mais barata do que castanhas pelo país inteiro.