De passagem

Salada de beterraba e laranja

Pensei que seria uma boa ideia publicar uma receita antes do último post sobre organização na cozinha. Alguém podia estar com fome.

O tempo por aqui anda louquíssimo, com tempestade, ventania e uns granizos que parecem micro bolinhas de neve. Por conta disso a internet de casa está temperamental e só funciona se eu fizer muito carinho, disser que ela é linda e chamá-la pra fumar um narguilê na praça da natividade. Mesmo assim basta um ventinho pra ela mudar de ideia e ir embora de novo. E depois dos floquinhos de neve que caíram ontem durante a noite parece que ela saiu em busca de terras mais calientes. Estou escrevendo esse post em um café, no meio de uma nuvem de fumaça de narguilê, e preciso ser breve.

Essa salada é fácil de preparar e usa ingredientes acessíveis. Ela é simples, mas original, o tipo de receita que mais gosto. E ainda por cima é tão linda de olhar quanto é gostosa de comer.

Salada de beterraba e laranja

Se você não gosta de rúcula pode usar só alface, mas eu aconselho fazer com rúcula pelo menos uma vez. A doçura da beterraba e da laranja suaviza o picante da rúcula e a salada fica tão mais interessante com ela que vale a pena experimentar, mesmo se você normalmente não gosta dessa folha.

1 beterraba média cozida
1 laranja
Um punhado de alface (aproximadamente 1x)
Um punhado de rúcula (aproximadamente 1x)
2cs de sementes de girassol ligeiramente tostadas*
2cs de azeite
1cs de vinagre balsâmico
Sal e pimenta do reino a gosto

Corte a beterraba em cubinhos e a laranja em pedaços sem pele e sem sementes (veja como no final desse post). Coloque as folhas no fundo do prato onde for servir a salada. Por cima distribua os cubos de beterraba e os pedaços de laranja. Regue com o azeite e o vinagre, tempere com sal e pimenta do reino e polvilhe com as sementes de girassol. Rende 2 porções.

*Compro sementes de girassol cruas e uso uma frigideira seca pra tostá-las por alguns minutos, em fogo baixo, até elas adquirirem uma cor ligeiramente dourada. O sabor fica melhor, mas você pode usar sementes cruas, ou até germinadas, se preferir. Devido a um pequeno esquecimento da minha parte, na foto as sementes estão cruas.

14 comentários em “De passagem

  1. Olá!
    também estava de passagem por aqui e vi seu post pelo meu e-mail…
    Por acaso hoje sem a minha ajudante e fazendo tudo sozinha entre casa e crianças, você me deixou com uma vontade enorme de ir para a cozinha e ainda, bem rápido, preparar esta linda e apetitosa salada, pois tenho tudo em casa! Obaa!!
    Obrigada…. ainda mais com rúcula, que adoro!
    Parabéns pela breve e deliciosa postage

  2. ooopsss! repetindo (realmente a pressa é inimiga da perfeição e da digitação!)
    “Parabéns pela breve e deliciosa POSTAGEM” hehe
    Beijinhos corridos.

  3. Que delícia, Sandra!Adoro rúcula, esta salada tem tudo o que eu gosto!Vou experimentar as sementes de girassol tostadas!
    Oxalá o tempo melhore por aí, aqui de chuva nem sinal…está ficando tudo seco!Embora o sol esteja maravilhoso, nem parece inverno.
    Beijinhos

  4. Sandra, o que é mesmo um “narguilê”, nunca vi essa palavra antes e logo na praça da natividade… kkkk. Olha, como é melhor usar a semente de linhaça e de girassol (aliás qualquer semente) crua ou tostada? Ás vezes acho que pode haver algum fungo nessas sementes, mas acho que quando tostamos elas perdem um pouco as propriedades, não é mesmo? É mais ou menos: “se correr o bicho pega se ficar o bicho come”. Olha, aqui em Natal encontrei Chia orgânica, na loja Mundo Verde, um pct de 150g por R$14,00, comprei amêndoas no supermercado e vou experimentar essas sua proposta de chia com leite de amêndoa. Gostei muito do seu Blog e de conhecer a culinária vegan. Um abraço

    1. Zilda, você resumiu bem o problema de tostar ou não tostar sementes e oleaginosas em geral (castanhas, amêndoas). O calor intenso faz com que elas percam um pouco dos nutrientes, mas às vezes a diferença no gosto é tanta que eu acho que vale a pena. Mas linhaça eu só uso crua (mas coloco na massa do meu pão), não vejo sentido nenhum em tostá-la. 90% do tempo uso sementes e oleaginosas cruas, então não me importo se dou uma tostadinha de vez em quando. Respondendo a sua outra pergunta, narguilê é um cachimbo de água muito apreciado nos países árabes. É difícil explicar como funciona, melhor você procurar no google imagens pra entender melhor.

  5. Sandra, não olham estranho uma mulher fumando narguilé em público? (pura curiosidade msm)

    É muito legal vc pincelar os posts culinários com a cultura local, é tudo tão diferente e curioso aí 🙂

    1. Rapaz, você ficaria impressionado com o número de palestinas que fumam narguilé por aqui, tanto em casa quanto nos cafés. É comum ver grupinhos de amigas fumando, casais, amigos e às vezes famílias inteiras.

  6. Já tinha pinado a tempos, e estava esperando não-sei-o-quê para fazer. Usei castanhas de caju, já que estava sem sementes de girassol em casa. Ficou PERFEITA!!! Já quero repetir! 🙂

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