O caldo vegano que cura resfriado

Eu tenho um sério problema com missô. Tudo começou de maneira inofensiva. Comprei um potinho dessa pasta de soja fermentada, um ingrediente tradicional da culinária japonesa, pra fermentar o meu queijo de castanhas. Depois comecei a usar em vinagretes e outros molhos pra salada. Depois comecei a usar na sopa, no lugar do caldo de legumes. Depois comecei a fazer uma sopa de missô com soba e couve que se tornou minha obsessão nos últimos meses, ao ponto de ter me surpreendido degustando a danada no café da manhã (quem precisa de papa de aveia quando se pode tomar sopa de missô às 7 da manhã?). Antes um pote de missô durava meses na minha geladeira. Hoje devoro um pote de 300g por semana.

caldo missô
caldo missô1

Tem alimentos que te conquistam na primeira garfada (ou colherada). Outros precisam entrar em contato com as suas papilas várias vezes antes de desenvolvermos afinidades com ele. Eu flertei com missô durante dois ou três anos antes de me enamorar verdadeiramente por ele, mas alguns meses atrás fui invadida por uma paixão avassaladora. Só de pensar nele fico com a boca cheia d’água. Às vezes abro o pote só pra ter o prazer de inalar aquele cheiro maravilhoso. Às vezes eu acaricio o pote enquanto faço barulhos estranhos. Eu disse que o meu problema com missô era sério.

Resisti postar a receita da sopa da foto acima durante semanas. Por um lado tento publicar receitas acessíveis e que possam ser apreciadas por todos, mas também adoro dividir minhas descobertas gastronômicas e minhas obsessões culinárias com vocês. Tenho a esperança de que se a receita tiver ingredientes difíceis de encontrar ou se os sabores não agradarem a maioria, pelo menos vocês puderam descobrir ingredientes interessantes e, quem sabe, se sentiram inspirados. Mas mesmo imaginando que você encontrará todos os ingredientes exóticos usados na receita, essa sopa, que batizei de ‘sopa de missô especial’ (porque uso toda a minha criatividade pra desenvolver receitas e não me sobra nada na hora de escolher um nome pra elas), só fará sucesso com um grupo pequeno de pessoas. Sabe quando fico extremamente empolgada com uma receita e saio gritando aos quatro ventos que ela é a melhor ___ do mundo ou que ela vai mudar a sua vida? Eu também sei reconhecer quando uma receita vai agradar poucos e me sinto na obrigação de avisar.

Não que minha sopa seja ruim, de maneira alguma! Mas sopa de couve com macarrão de trigo sarraceno e algas não é o tipo de coisa que empolga muita gente. Imaginem uma multidão em pé em alguma praça pública esperando, digamos, o ônibus. Agora imaginem que alguém grita: “Cookies!”. Todo mundo corre pra lá. Imaginem então que outra pessoa grita: “Bolo de chocolate!”. O pessoal que correu pra comer os cookies não vai conseguir se decidir, querendo comer os cookies e o bolo de chocolate. Nesse momento só sobrou a minha pessoa na praça, cantando Leonard Cohen baixinho, me balançando de um lado pro outro e esperando o ônibus. Agora imaginem que chega um cozinheiro com tendências macrobióticas e grita: “Sopa de missô com soba e algas!”. Além de mim, mais alguém corre? Acho difícil… Melhor pra mim, que ganhei um caldeirão de sopa, mas o que estou tentando dizer aqui é: de que adianta publicar receitas que não vão interessar muita gente?

Aqui vai a minha justificativa: descobri que missô cura resfriado. Semana passada senti meu corpo enfraquecendo, meu nariz começou a escorrer e eu sabia que a gripe estava chegando. Decidi tomar caldo de missô, duas vezes por dia, durante alguns dias e fiquei impressionada com os resultados. O reconforto foi imediato, mas dois dias depois de ter começado o ‘tratamento’ todos os sintomas tinham desaparecido. Claro que o fato de ter ficado em casa, de molho, e de ter me alimentado bem contribuiu pra trazer minha saúde de volta, mas o missô ajudou muito. Eu achava que as bactérias boas que moram no missô e que reforçam a flora intestinal eram responsável pela proeza, mas descobri que o poder do missô vai mais além: ele alcaliniza e mineraliza o organismo. Ou seja, ele tem tudo que o seu corpo precisa pra ficar fortinho e lutar contra os vírus que passeiam livremente e loucamente durante o inverno (lembrem-se que estamos no inverno aqui onde moro). Descobri o equivalente vegano da canja de galinha e além de ser 100% vegetal e eficaz, tem um imenso bonus: ele fica pronto em segundos. Uma dica importante: pra obter todos esses benefícios compre unicamente missô não pasteurizado (e, pelas caridades, sem glutamato monossódio!), pra que as bactérias do bem cheguem vivinhas no seu novo lar (seu estômago). Procure em uma loja de produtos macrobióticos ou orgânicos e leia o rótulo com atenção. Um missô de qualidade pode parecer caro, mas garanto que o investimento vale a pena.

Depois que descobri as maravilhas do caldo de missô passei a consumir regularmente, com ou sem resfriado. Gosto de acrescentar uma colher de algas em flocos no meu caldo e acho o sabor divino. O salgado do missô e o sabor marinho das algas se misturam e pra mim é como beber o mar, só que mais gostoso. E sentir esse mar quentinho escorrendo corpo adentro, em pleno inverno europeu, é um prazer imenso.

Caldo missô que cura resfriado (e leva o mar pra dentro do corpo)

Uso algas principalmente pelo sabor, mas elas também acrescentam uma pitada de proteínas e minerais ao seu caldo, o que é muito bem-vindo. Minha preferida aqui é dulse, que sempre compro em flocos. Se você tiver folhas de nori em casa pode picar miudinho (com uma tesoura) e também fica muito bom. Porém se você não tiver nenhum tipo de alga, nada tema. Esse caldo é gostoso sem elas e vai curar o seu resfriado do mesmo jeito. Importante: use água quente, mas não fervente. Se você usar água fervente vai matar as bactérias do bem que moram no missô e que vão reforçar sua flora intestinal (e o seu sistema imunológico).

1/2-1 cs de missô (qualquer um que seja do tipo escuro)

1cc de algas em flocos (opcional, veja dicas acima)

água quente (não fervente)

Coloque o missô em uma caneca. A quantidade vai variar de acordo com o seu missô: alguns são bem salgados (use só 1/2cs) outros são mais suaves (use 1cs).  Junte o equivalente à 2cs de água quente (não fervente) sobre o missô e misture bem pra dissolve-lo. Acrescente as algas, se estiver usando, e complete com mais água quente, até encher a caneca. Misture e sirva imediatamente. Rende uma porção.

E se sopa missô for a sua praia…

Sopa missô especial

O ponto de partida foi as sopas missô que provei em restaurantes japoneses, mas de maneira alguma essa receita é tradicional. Pra deixar a sopa mais nutritiva, uso um pouquinho de tofu ou tempeh. Descobri tempeh a pouco tempo e me apaixonei (outro dia falo mais sobre esse alimento), mas tofu é mais tradicional. Uso macarrão soba feito com 100% de farinha de trigo sarraceno, que além de ser mais saboroso (pra mim) tem a vantagem de não ter glúten. Mas se você só encontrar soba feita com uma mistura de trigo e trigo sarraceno, não tem problema. Gosto de usar aqui um missô feito com soja e arroz, ou soja e cevada, mas você pode usar qualquer missô escuro (de sabor mais forte que os missôs claros). Eu gosto de usar as folhas externas de repolho verde, que é um cruzamento entre um repolho comum e uma couve (tanto na textura quanto no sabor), mas kale, essa couve frisadinha que está na moda nos States, também fica uma delícia.

1cs de azeite (eu uso óleo de coco sem cheiro, de sabor totalmente neutro)

1 cebola pequena, picada

2 1/2x de couve, repolho verde ou kale, cortado em fatias finíssimas

2cs cheias de algas em flocos (dulse, wakame, nori ou uma mistura das três)

6x de água (aproximadamente 1 1/2 litro)

50g de soba (macarrão japonês feito com trigo sarraceno)

2-3cs de missô escuro (dependendo do seu gosto e do tipo de missô utilizado)

Um punhado de tofu em cubinhos (na foto acima usei tempeh)

1cs de azeite

1cs de shoyu

Em uma panela média aqueça 1cs azeite (ou óleo) e doure a cebola. Junte a couve (ou a folha que estiver usando) e refogue durante alguns segundos. Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixíssimo durante alguns minutos (não precisa acrescentar água, o vapor que sai do legume é suficiente), até amaciar e reduzir de volume. Junte as algas e a água e aumente o fogo. Quando começar a ferver junte o macarrão soba e cozinhe até ele ficar cozido (esse tipo de macarrão cozinha em poucos minutos, então fique de olho). Desligue o fogo e deixe descansar, coberto, enquanto você prepara o tofu. Aqueça 1cs de azeite em uma frigideira e doure os cubinhos de tofu. Tempere com o shoyu, mexa bem e reserve.  Em um recipiente pequeno dissolva o missô com algumas colheradas da sopa (só o líquido). Despeje a mistura na panela e misture bem. Prove e junte mais missô se achar que a sopa precisa de mais tempero (essa sopa não leva sal nem pimenta e todo o tempero vem do missô). Sirva imediatamente, polvilhado com os cubinhos de tofu. Rende 2 porções como prato principal ou 4 como entrada.

49 comentários em “O caldo vegano que cura resfriado

  1. Estou dentro do carro, num sol escaldante fazendo a mudança de Érica e acabei de perceber que estou morrendo de fome e essa era a coisa que queria comer. Algo reconfortante e que ao mesmo tempo ajudaria meu intestino a voltar ao normal (to SUPER estressada esses dias e todas as bacterias viventes na minha barriguinha se rebelaram contra mim). Você sempre lendo mentes e me deixando com agua na boca, Sandra 🙂

  2. Sandra, você adivinhou totalmente meus pensamentos. Queria te pedir ideias para usar o missô, mas fiquei com tamanha vergonhazinha de ocupar seu tempo… Comprei um balde de misso em uma quitanda japonesa porque a dona velhinha falou que ela que faz e que acaba toda semana. Achei lindo e… não sei como usar! Já tentei algumas receitas aqui com um antigo que eu tinha, industrializado, mas não achei “uau”. Só sei que adoro missoshioro e, por isso, sei que gosto de missô, poxa!
    Farei com certeza a sopinha, inclusive pra levar para a faculdade. E vai jogando dicas para usá-lo sim porque às vezes a minha “criatividade culinária” é cega e tapadinha.
    Nada, nada entendo de algas. Sei que aqui em casa tem aquela pra fazer sushi e a kombu. Servem? Só sei colocá-las no arroz e mesmo assim acho que não tem gosto de nada.
    Tempeh é outra coisa que venho namorando desde que você falou.
    Aproveitando: você acha que vale à pena comprar aquelas “máquinas” para fazer leite vegetal? Vi uma aqui no Brasil interessante. Creio que a máquina facilitaria para fazer o tofu e lembro que uma vez vc comentou sobre isso, que deixou a sua aqui no Brasil mas que é bem prático. E é?
    Beijo, beijo

    1. A resposta tá chegando tarde, mas espero que ainda seja útil. Se você não tiver acesso a um tofu de qualidade e vendido por um preço bom, talvez o investimento seja interessante. A minha máquina de fazer leite de soja (que continua morando no Brasil) só é usada quando quero fazer tofu e preciso dizer que tofu fresquinho é uma delícia. Porém se você encontrar tofu fresco facilmente, não vai valer a pena, pois essas máquinas são caras.

      E não tenha vergonha de pedir dicas culinárias, menina 🙂

      1. Sandra, foi útil sim. Fiquei mais pensativa ainda, mas vou arriscar. Adoro tofu, tenho que comer com moderação… Ensina coisas com tempeh? Dia desses comi em um restaurante vegetariano aqui e gostei tanto! Ele pode ser consumido com frequência, né?
        Em relação à sopinha, já entrou na rotina, pra nossa felicidade. Mas fico em dúvida sobre a temperatura. Vc falou que usa o missô em substituição ao caldo de legumes, mas aí não vai ter de ferver? Além disso, devemos dissolvê-lo em água quente, mas não vai matar as bactérias de qualquer jeito? Eles resistem a uma temp. de 60, 70ºC? Beijos

  3. Sandra, sou uma apaixonada pelos produtos culinários japoneses e tenho a sorte de ter amigos que me fornecem,o feito pela ‘bachan’. Já sabia da propriedade curativa do misso, nas gripes.
    Uma coisa que descobri recentemente foi o koniaku – eu tinha comprado industrializado numa casa japonesa “de confiança”, , mas claro que minha amiga falou, Vou trazer o da mamãe pra ti. Evidentemente, kilôôômetros de delicadeza à frente… o interessante, pra mim que sou diabética, é ser um produto que não tem açúcar. Ele vem como uma barrinha gelatinosa (mas de consistência firme) e para comê-lo corta-se em fatias fininhas, como as de sashimi e daí come-se com shoyo misturado com wasabi. Agora, enquanto os outros estão no atum, salmão e um outro peixinho, eu como meu “sashimi vegetariano”. IMPECÁVEL!!!

  4. Eu descobri que adoro a sopinha de missô dos restautantes japoneses, que é só missô, água, cubos de tofu e cebolinha (a vegana, pq a outra usa caldo de peixe!). Não me lembro de já ter comido soba, vou procurar no mercadinho japonês pra tentar fazer sua versão gourmet! E é ótimo saber que ajuda com resfriados!! Qdo chegar o inverno vai ser uma mão na roda! Obrigada!

    Ps.: voltei ontem de Natal e tive ótimas surpresas de opções veganas! Principalmente porquena praia não esperamos ter muita variedade!

    1. Me conta mais das suas experiências veganas nas praias de Natal. Aline. Sempre achei que praia é o lugar mais difícil de todos pra ser vegano.

  5. Eu adooooro essa sopa, também uso quando estou doente, alimenta, ajuda a recuperar e é tão boa!!! Nunca experimentei usar algas mas achei óptima ideia!! Eu faço a minha sopa com caldo de legumes caseiro e gosto também de acrescentar cogumelos e coentros frescos picados, acho delicioso! 🙂

  6. Eu amo algas mas sempre me dar dor no estomago, nao sei porque, pensei porque nao estou acostumada sera a idade(70) porque aos 16 eu tomava bastante sopa de cochayuyo(Chile) eu amava.

    1. Concordo e reforço o que a Rosana disse – mas prefiro cortar o meu gengibre em pedacinhos miúdos em vez de ralar porque gosto de mordiscá-los enquanto tomo a sopa.

  7. Parabéns, você descobriu por tentativa algo que realmente é tradicional!
    A alimentação básica do japonês, quando gripado, é arroz branco (tipo japonês) com umeboshi (conserva de ameixa azeda) e misshoshiru. É bom para dar um suadouro! E a dica da Rosana Alves também é corretíssima, as pessoas usam gengibre para temperar o misshoshiru quando se está gripado. Muita cebolinha picada também é bom, principalmente se está com dor de garganta.

    Quando eu faço esta sopa, costumo deixar um pedaço de alga kombu de molho na água por pelo menos 5 horas. Depois, leve ao fogo brando até um pouco antes do ponto de fervura e retire. Usa-se o caldo para a base do missoshiru. O kombu é um dos ingredientes que dá o 5o. sabor, o umami.

    E dá para reaproveitar o kombu que restou: pique-o bem miudinho (o mais miúdo que puder), misture com pepino, cebolinha e gengibre também picado. Acrescente gergelim e tempere com shoyu e misture muito. Coma junto com o arroz japonês bem quente. Se tiver ervas japonesas como o mitsuba, shissô e myoga, pique-os e junte à mistura. É ótimo para abrir o apetite no calor.

    1. Discordo, Diva; os veganos que conheço são sucrólatras (a Sandra é uma das exceções) e viciados em industrializados. Macrobiótico que se preza não come nada com açúcar nem adoçantes e não consome industrializados. A Sandra é que é quase macrô…

    2. Beatriz está certa, o veganismo em si não tem nada a ver com a macrobiótica, já que é uma filosofia de vida que tenta excluir, dentro do possível e do praticável, toda exploração e sofrimento animal. Embora veganos excluam certos alimentos do cardápio (tudo que é de origem animal) o veganismo não tem um regime próprio. É possível ser vegano comendo batata frita e tomando refrigerante ou comendo vegetais frescos e alimentos integrais.

      A maneira como me alimento no dia-a-dia se aproxima um pouco da macrobiótica, pois escolho sempre cereais integrais, como bastante legumes e evito açúcar. Mas no meu cardápio também tem bastante lugar pra vegetais crus, frutas e sempre capricho nos temperos. Não conheço bem a macrobiótica, pois só li um livro sobre o assunto, mas pelo que entendi vegetais crus e temperos são utilizados com parcimônia. Sem falar que a alimentação macrobiótica inclui a carne de certos animais…

  8. Sandra, fiquei muito feliz com as variadas receitas e surpresa que além de nós tanta gente aqui sem sobrenome japonês conhece e come missô, se alguém daqui é de São Paulo, no Restaurante Satori Macrobiótico na Praça Carlos Gomes, 60 na Liberdade, é vendido missô e shoyu artesanal… só alegria!!!

    1. Soja, sal e a cultura de bactérias (que vai fermentar o missô). A maioria tem também um cereal, geralmente arroz, trigo ou cevada. E nada mais!

  9. Vixi Sandra, achei um tanto quanto estranho as pessoas não apreciarem missô…rs ADORO!!!! e para seu espanto tbm já tomei no café da manhã. Só nunca fiz com repolho, mas adoro repolho então acho que ainda hoje passo pela cozinha…Beijos Mas meu tcham está na cebolinha…muita. Adoro.

  10. Então, está lá na panela…dai pensei como vc acrescenta a alga…sempre hidrato e depois escorro e coloco na sopa. Quando e como vc agrega esse ingrediente a sopa? Bjs Deixa e voltar lá pra panela…bjs

    1. Provavelmente é tarde demais pra responder sua pergunta, mas vamos lá.

      Você não precisa hidratar as algas antes de usa-las nessa receita porque elas vão acabar na panela com o caldo quente, ou seja, vão ter a oportunidade de se re-hidratarem na própria sopa.

  11. Eu gosto de missô, mas vou confessar que a foto não me empolgou muitors.
    Lembro que há tempos atrás quando publicou a receita do Tagine eu pensei: credo, que coisa estranha..
    Achei aquilo com uma cara de gororoba e pensei: vai ser a última receita do blog que vou fazer, até que…….eu fiz e paguei minha língua porque hoje é uma das minha preferidas e se pudesse comia Tagine todo dia.
    Então, como já me surpreendi com sabores de pratos cujas aparências não eram tão convidativas, definitivamente vou dar uma chance para a receita. 🙂
    bjs
    Susana

    1. Sua confiança na minha capacidade de criar receitas saborosas, mesmo quando elas têm cara de gororoba, me emociona muito, Susana 🙂 Mas não sei se você vai gostar dessa sopa, já que ela tem um estilo completamente diferente do tagine… Mas se experimentar me diga o que achou.

  12. Oi Sandra querida!

    Imaginar a cena numa praça qualquer foi o melhor de tudo! haha
    Eu certamente também iria dividir o caldeirão da sopa com você!
    Eu já tentei convencer algumas pessoas a usarem o misso pela simplicidade do uso e pelos resultados maravilhosos, mas parece que é muito difícil querer conhecer algo novo. Só lamento, de verdade, porque só faço isso por pessoas com as quais me importo, e que acho que precisariam prestar mais atenção ao que colocam na boca… Mas enfim…

    Um beijo pra você!

    PS: tem recebido meus e-mails? 🙂

  13. Missô é tudo de bom, adoro com tofu e coentro em folha. E sabe? tb já li que essa sopa é ótimo para quem fuma ou parou de fumar, q dá uma eliminada na nicotina. Já ouvi isso faz bastante tempo. Coisa saudável e prática. Só não gosto muito é de alga, pq lembra o gosto de peixe que nunca fui fã. Obrigada sempre .Bjsssss

  14. Viva!! Acho que este grupo não é pequeno..olha quantos somos, correndo com Você e gratos por um texto esclarecedor, amoroso e sobretudo saudável. Parabéns!!! Shamaa

  15. Nunca comi sopa de missô mas só de ler a sua descrição fiquei com uma vontade … vou fazer. Espero que seja tão boa como o seu texto 🙂

  16. Adoro este blog! É maravlihoso….e ainda não o espreitei como deve ser…

    Irei dedicar mais tempo a ler estas páginas sábias.

    Já agora, também costumo comer soma de miso ao pequeno-almoço 🙂

    Uma pergunta: sabes fazer CALDO DE ALGA KOMBU? em todos os meus livros, não consigo achar essa…

    Adoraria, caso tenhas tempo, que pudesses, me ajudar.

    Obrigada***

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